Contratos de aço sobem na China

3 de dezembro de 2021 às 0h20

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Crédito: REUTERS/William Hong

Pequim – Os contratos futuros de vergalhão de aço e bobinas a quente subiram ontem na China em meio à expectativa de que a demanda pelas entregas mais negociadas de maio se recuperem da fraca temporada de consumo. Os futuros de vergalhão de construção mais ativos na Bolsa de Futuros de Xangai avançaram 1,3%, para 4.288 iuanes (US$ 679,53) por tonelada, estendendo os ganhos para a quarta sessão consecutiva.

Os futuros de bobinas laminadas a quente, usadas no setor de manufatura, também subiram pela terceira sessão consecutiva, e fecharam em alta de 1,1%, para 4.703 iuanes por tonelada.

“A expectativa de demanda (para os contratos de maio) está melhorando e tem um desempenho melhor do que os contratos de janeiro, esperamos que os produtos de aço permaneçam fortes no longo prazo”, escreveu a GF Futures em uma nota.

O consumo aparente dos cinco principais produtos de aço na China, incluindo vergalhão, bobinas a quente, bobinas a frio e outros, aumentou 2,6% até ontem, para 9,79 milhões de toneladas, em relação à semana anterior, mostraram dados da consultoria Mysteel.

As matérias-primas para siderurgia na Bolsa de Commodities de Dalian caíram.

Os futuros do minério de ferro de referência, para entrega em janeiro, caíram 3,5%, para 601 iuanes por tonelada, enquanto o minério de ferro spot 62% caiu 1 dólar, a US$ 104,5  a tonelada na quinta-feira, de acordo com a consultoria SteelHome.

As mineradoras do Brasil exportaram 28,99 milhões de toneladas de minério de ferro em novembro, ante 29,15 milhões de toneladas no mesmo mês do ano anterior, segundo o governo.

Os futuros do carvão metalúrgico e coque, fecharam em quada, recuando em relação aos ganhos da sessão da manhã de ontem: 2,9% para 1.878 iuanes por tonelada e 1,7% para 2.710 iuanes por tonelada, respectivamente.

País compra mais soja brasileira

Chicago – Importadores chineses compraram um pequeno número de carregamentos de soja anteontem para embarque em dezembro e janeiro da Costa do Golfo dos EUA e de portos brasileiros, disseram analistas e um trader de exportação.

As compras de cerca de três a quatro carregamentos, ou até cerca de 240 mil  toneladas, ocorreram após uma queda acentuada nos preços na terça-feira (30), com recuo de quase 2% no mercado futuro de soja de Chicago.

Os importadores da China, o maior comprador mundial de soja, registraram mais embarques de soja brasileira do que o normal este ano durante a tradicional temporada de exportação dos EUA, em meio à alta nos preços dos EUA e um dólar mais forte.

As compras confirmadas de soja dos EUA pela China na safra deste ano totalizaram cerca de 19,7 milhões de toneladas até 18 de novembro, de acordo com os últimos dados do Departamento de Agricultura dos EUA, em comparação com quase 29,2 milhões de toneladas no mesmo ponto no ano passado.

“Com a queda (nos preços) que tivemos, eles estão procurando garantir mais soja. Seu esmagamento é lucrativo”, disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities em West Des Moines, Iowa.

“Eles estão comprando da América do Sul e dos Estados Unidos, mas nossa janela de vendas está fechando, então temos que nos ocupar. Em fevereiro, não seremos mais o principal exportador. Começa a mudar bastante para a América do Sul”, disse ele.

A China tem cerca de 85% de suas compras estimadas de soja em dezembro reservadas, junto com cerca de metade de suas necessidades de janeiro, disse um trader de exportação dos EUA.

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