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Internacional

EUA aplicam novas sanções à Rússia

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googlenews

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  • Em 4 de março de 2022 às 00:25
Estados Unidos, até agora, determinaram várias rodadas de sanções após a invasão da Ucrânia | Crédito: REUTERS/Roman Zakrevskyi

Washington – Os Estados Unidos impuseram ontem novas sanções contra oligarcas russos, incluindo aqueles que atuam nos setores imobiliário e de petróleo, conforme o governo norte-americano mira em pessoas próximas ao presidente russo, Vladimir Putin, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Os EUA aplicaram sanções de bloqueio total a oito oligarcas e autoridades, bem como a algumas de suas empresas, disse a Casa Branca, visando os super-ricos da Rússia que acumularam fortunas e influência política por meio de seus laços estreitos com Putin.

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“Queremos que ele (Putin) sinta o aperto, queremos que as pessoas ao seu redor sintam o aperto”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, a repórteres.

Até agora, os EUA determinaram várias rodadas de sanções, inclusive contra Putin e o banco central russo, depois que as forças russas invadiram a Ucrânia no maior ataque a um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial. Moscou chama o ataque de “operação especial”.

Os EUA impuseram sanções a Alisher Usmanov, magnata russo e fundador da mineradora russa Metalloinvest, que a Casa Branca descreveu como “um dos indivíduos mais ricos da Rússia e um aliado próximo de Putin”.

A medida impede que sua propriedade seja usada nos Estados Unidos e por norte-americanos, incluindo seu iate de luxo que a Casa Branca disse ter sido apreendido pela Alemanha e seu jato particular.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a quem a Casa Branca acusou de ser “um grande fornecedor da propaganda de Putin”, também foi alvo.

Os EUA também imporão restrições de visto a 19 oligarcas russos, seus familiares e associados, disse a Casa Branca em comunicado, e também emitirão sanções contra entidades e indivíduos russos que permitem a disseminação de desinformação no país.

OMC – A União Europeia informou que está avaliando a suspensão do tratamento de “país mais favorecido” para a Rússia na Organização Mundial do Comércio devido à invasão da Ucrânia, o que significa que o bloco poderia elevar tarifas ou determinar cotas sobre as importações russas.

“Estamos discutindo as opções disponíveis para nós no contexto da OMC. Isso inclui a possibilidade de remover o tratamento para a Rússia com base na exceção de segurança nacional da OMC”, disse ontem um porta-voz da Comissão Europeia.

Representantes comerciais de países da UE vão discutir as opções em Bruxelas nesta sexta-feira (4).

O princípio de país mais favorecido envolve tratar todos os outros membros da OMC, incluindo a Rússia, de forma igual. 

Corredor humanitário deve ser criado

Borodyanka e Lviv – Rússia e Ucrânia concordaram sobre a necessidade de organizar corredores humanitários e um possível cessar-fogo em torno deles para civis ucranianos fugirem da guerra, disseram negociadores dos dois lados após conversas ontem.

Mas, embora o negociador russo Vladimir Medinsky tenha dito que as negociações “progrediram substancialmente”, as forças invasoras da Rússia cercaram e bombardearam novamente cidades ucranianas, com o conflito entrando em sua segunda semana.

Um negociador ucraniano afirmou que as conversas ainda não entregaram os resultados que Kiev esperava, mas que os dois lados chegaram a um entendimento sobre a retirada de civis.

Em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, rechaçando as condenações ao redor do mundo à invasão, disse que a operação militar estava indo de acordo com o plano.

Soldados e civis ucranianos mantiveram a resistência à força invasora, e a capital Kiev e outras grandes cidades permaneciam sob controle ucraniano na noite de quinta-feira.

Mas a crise humanitária se aprofundou, com a ONU dizendo que um milhão de pessoas fugiram de suas casas até agora.

Aqueles que ficaram estão enfrentando bombardeios e ataques de mísseis em várias cidades, muitas vezes em áreas residenciais. Faixas da região central de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia com 1,5 milhão de pessoas, foram destruídas.

As conversas entre Rússia e Ucrânia, em um local não especificado, marcaram a primeira vez que os dois lados concordaram em qualquer progresso sobre qualquer assunto desde a invasão da Rússia.

O assessor presidencial da Ucrânia Mykhailo Podolyak disse que os dois lados preveem um possível cessar-fogo temporário para permitir a retirada de civis e a criação de corredores humanitários para a saída de civis.

“Quer dizer, não em todo lugar, mas apenas nos lugares em que os próprios corredores humanitários estiveram localizados, será possível cessar-fogo durante a evacuação”, disse.

Eles também chegaram a um entendimento sobre a entrega de remédios e alimentos a locais onde as lutas mais ferozes estão acontecendo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse que Kiev e Moscou poderiam encontrar uma maneira de parar a guerra se o Kremlin tratar a Ucrânia em pé de igualdade e entrar nas conversas com disposição para negociar de boa fé.

“Há coisas nas quais algum meio termo precisa ser encontrado para que as pessoas não morram, mas há coisas em que não há meio termo”, disse Zelenskiy, em uma entrevista pela televisão, dizendo que estava disposto a ter uma conversa aberta com Putin.

Conflito pode impactar a economia norte-americana

Washington – A guerra da Rússia na Ucrânia pode atingir a economia dos Estados Unidos por uma variedade de canais, desde preços mais altos até redução de gastos e investimento, disse ontem o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, embora não esteja claro qual será o impacto final.

“O que sabemos até agora é que os preços das commodities subiram significativamente, os preços da energia em particular. Isso vai afetar nossa economia dos EUA” na forma de inflação mais alta pelo menos no curto prazo, disse Powell ao Comitê Bancário do Senado.

“Além disso, podemos ver um declínio no sentimento pró-risco, então você pode ver menos investimento. Você pode ver as pessoas retendo os gastos. É difícil ver qual será o efeito tanto na oferta quanto na demanda.”

Powell repetiu seus comentários de quarta-feira (2) para um comitê da Câmara cujos membros também se concentraram em perguntas sobre a invasão russa da vizinha Ucrânia. O conflito desencadeou amplas sanções financeiras e outras contra Moscou.

Powell disse que o Fed está observando a situação com cuidado e começou a fazer simulações, por exemplo, sobre o efeito que os aumentos persistentes nos preços do petróleo podem ter na economia.

De acordo com Powell, o salto no petróleo ante cerca de US$ 75 o barril no final de dezembro para cerca de US$ 110 dólares atualmente, se durar, poderia adicionar quase 0,9 ponto percentual à inflação e cortar quase 0,5 ponto percentual do crescimento econômico, uma dinâmica ruim, conforme o banco central tenta reduzir a inflação sem prejudicar o emprego.

Mas Powell disse que, até agora, a guerra não mudou os planos do banco central de aumentar os juros a partir de sua reunião de março para tentar reduzir o ritmo dos aumentos de preços, com a taxa de inflação atualmente em três vezes a meta anual de 2% do Fed.

“É apropriado que continuemos na linha que tínhamos em mente antes da invasão da Ucrânia”, disse Powell.

Mas, se a inflação não arrefecer, afirmou Powell, “estamos preparados para aumentar mais do que essa magnitude numa reunião ou reuniões”.

Mas os parlamentares se concentraram na nova situação que o Fed encara agora e na possibilidade de o banco central estar enfrentando um cenário mais difícil no qual a inflação é impulsionada pela guerra enquanto o crescimento desacelera.

“Estou um pouco preocupado que esta guerra tenha mudado o perfil de risco”, disse o senador Pat Toomey, republicano da Pensilvânia.

“Tanto do lado da oferta quanto da demanda, há muita incerteza”, disse Powell, também observando que a “forte situação financeira” de famílias e empresas pode ajudar a sustentar os gastos.

  • Tags: internacional
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