Corre Cutia tem, hoje, 170 crianças matriculadas

15 de janeiro de 2019 às 0h01

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A Corre Cutia é uma das maiores “casas” da Capital, com 1.000 metros quadrados de “pura diversão” - Patrícia de Sá Machado

Com três anos de atuação no bairro Cidade Jardim, na região Centro-Sul da Capital, a Corre Cutia também aposta em ações externas à casa de brincar, como colônia de férias em condomínios, atividades em shopping e aluguel da casa para festa infantil. De acordo com a sócia, Luciana Santiago Freire Reis, a casa trabalha em cima do conceito de “brincar livre em contato com natureza”. Nesse sentido, elas são incentivadas a terem liberdade de movimento, a experimentarem o manuseio de diferentes materiais e a interagirem com outras crianças.

A casa, que tem 170 crianças matriculadas, é uma das maiores de Belo Horizonte, 1.000 metros quadrados. Além da brincadeira livre, as crianças também fazem uma aula especializada de 30 minutos por dia de temas como culinária, artes plásticas, música, dança e teatro. Os pais ou responsáveis podem contratar a partir de quatro horas avulsas por R$ 75 ou matricular os filhos em dias fixos por mensalidades que variam de R$ 258 a R$ 1.939.

Horário diferenciado – A vivência dos “apertos” da maternidade e da paternidade foi o que levou o casal de Belo Horizonte Flávia Rodrigues Carvalho e Daniel Alves Pena a criarem o modelo da casa de brincar Pra Crescer, no bairro Castelo, na Pampulha. Eles têm dois filhos de 10 e 5 anos e, por muitas vezes, sofreram com a dificuldade de não ter onde deixá-los em situações de emergência ou em parte do dia, quando não estavam em casa.

“Nós procuramos um espaço que fosse diferente do ambiente escolar, mas não encontramos na nossa região. Mais tarde percebemos que nossos filhos estavam passando muito tempo com eletrônicos e decidimos criar a Pra Crescer, com uma proposta diferenciada de atendimento”, afirma. Além de oferecer espaço verde com árvores frutíferas, quintal com chuveirão e oficinas de brincadeiras, a casa se diferencia por atender em horários fora do comum: das 6 h às 20 h. “Nossa intenção é ser o braço direito dos pais. Abrimos cedo e fechamos tarde para que os pais possam chegar e sair com calma”, afirma Flávia Carvalho.

Outro diferencial é que a Pra Crescer recebe crianças em períodos menores que o tradicional turno de 4 horas. Se o pai precisar deixar o filho lá por apenas uma hora para ir a uma consulta médica, a casa tem essa opção. A hora avulsa custa R$ 29 e a mensalidade depende da faixa etária e do número de horas, mas pode chegar a R$ 1.300. A casa atende crianças de 4 meses a 10 anos. Nessa mesma linha de atendimento especializado, a Pra Crescer oferece um serviço chamado “Vale Nigth”, que é a recepção das crianças para uma festa do pijama às sextas e aos sábados. As crianças podem ficar 4, 6 ou 12 horas na casa e o serviço precisa ser reservado com 48 horas de antecedência.

A Pra Crescer tem sete meses de operação e recebe uma média de 30 crianças por dia. Nas férias a demanda dobrou e a casa chegou a ter 65 crianças em um único dia. A empresária acredita que a demanda pelo serviço deve aumentar, uma vez que os pais já perceberam a importância de as crianças saírem dos apartamentos e brincarem com outras coisas que não sejam os celulares e tablets. “A casa de brincar é uma oportunidade para que as crianças tenham um ambiente aberto para brincar, convivam com crianças de diferente faixa-etária, subam na árvore e comam fruta do pé”, afirma.

A expectativa da empresária é de que o negócio atinja o break even até o início do segundo semestre e gere lucro até o fim do ano. Para isso, ela já planeja a oferta de outros serviços, como aluguel da casa para aniversários infantis. (TB)

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