Presente no Rio de Janeiro há 23 anos, a mineira Emccamp Residencial acaba de anunciar ao mercado carioca sua grande aposta em 2022: o Porto Carioca, maior empreendimento imobiliário da Região do Porto Maravilha. Em um terreno de aproximadamente 20 mil metros quadrados, serão construídas 1.472 unidades residenciais e quatro lojas comerciais, que devem gerar negócios da ordem de R$ 600 milhões. O investimento faz parte do montante de R$ 1,5 bilhão que a construtora pretende investir na região Sudeste anualmente.
De acordo com o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Emccamp, André Alves Avelar, o Rio de Janeiro sempre foi uma praça importante para a empresa. O primeiro lançamento neste ano, na cidade, foi o Villa Mares, na Região do Recreio dos Bandeirantes. Um residencial de 339 unidades de dois quartos, com infraestrutura de um condomínio clube, que vai gerar aproximadamente R$ 100 milhões em negócios.
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“Atuamos no Sudeste, nas capitais e regiões metropolitanas do Rio, São Paulo e Belo Horizonte. O Rio sempre foi muito benquisto por nós. Lá já foram mais de 30 mil unidades construídas. Acreditamos no Rio pelo potencial da região e conhecemos o déficit habitacional existente. O foco principal são as regiões Oeste e Centro da cidade. O Porto Carioca hoje é a menina dos nossos olhos. É o que traz mais expectativas para a empresa. A Região do Porto Maravilha tem passado por uma grande revitalização há mais de 10 anos, ganhando uma ótima infraestrutura e agora precisa oferecer moradias compatíveis com o local”, explica Avelar.
As obras terão início ainda neste ano e conclusão em até 36 meses. Com apartamentos de dois e três quartos, com opção de suíte e varanda gourmet, o empreendimento contará com toda a estrutura de condomínio fechado, vaga de garagem, área de lazer e espaços de convivência completos. Haverá também infraestrutura de comércio para garantir agilidade ao dia a dia dos moradores.
A atenção dedicada ao Rio de Janeiro não impede que a empresa também cuide do mercado de Belo Horizonte. O principal projeto em desenvolvimento – já em fase final – é o Parque do Cerrado, no limite da Capital com Santa Luzia, com 2.880 unidades.
“Minas é a nossa origem e sempre será importante. Temos aqui alguns projetos muito representativos. O maior deles é o Parque Cerrado, com unidades a partir de 165 mil. Lá, além dos apartamentos, desenvolvemos um mall para dar aos moradores conforto e facilities. Não faz sentido nos esforçamos para ter um processo construtivo responsável com o meio ambiente e obrigarmos o morador a sair de carro até para ir à padaria. Qualquer empreendimento precisa também se preocupar com o seu entorno e o planeta. Em Belo Horizonte temos outro projeto no bairro de Lourdes (região Centro-Sul) e Contagem (região metropolitana)”, afirma.
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A responsabilidade ambiental e social e a governança – simplificados na siga ESG -, segundo o executivo está traduzida no dia a dia da empresa através de técnicas construtivas mais modernas, como o pioneiro uso de formas, no monitoramento e combate ao desperdício e nos projetos que incluem tecnologias para diminuir o impacto social e ambiental.
A expectativa da Emccamp é avançar por outras regiões do País nos próximos anos. Criada em 1977, a Emccamp abriu, em maio de 2021, o seu capital, quando obteve o registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para emissão de valores mobiliários categoria B. A construtora tem ainda a previsão de lançar IPO na Bolsa no próximo ano, fazendo a primeira captação de recursos no final de 2023.
“Temos um planejamento estratégico que se consolida a partir da abertura de capital em 2021. Estamos nos preparando para um IPO, a exemplo de outras construtoras mineiras, a partir do último semestre de 2023. Acreditamos que essa será uma boa janela de mercado, com o mundo mais estabilizado e afastado das consequências das crises causadas pela pandemia e pela guerra da Ucrânia e também passadas as eleições e o novo governo, seja ele qual for, já estabilizado”, completa o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Emccamp.