Grupo Lafaete investe em estruturas pré-fabricadas

24 de janeiro de 2020 às 0h15

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A estrutura é montada na edificação em apenas três dias - Crédito: Divulgação

A venda de casas e empreendimentos comerciais em estruturas pré-fabricadas é a grande aposta do Grupo Lafaete para os próximos exercícios. Comercializando os primeiros projetos em 2020, a CMC Módulos Construtivos, braço do grupo voltado para o segmento, investiu e estabeleceu parcerias para o desenvolvimento do negócio nos últimos 10 anos. Ao todo foram aportados R$ 8 milhões.

De acordo com o diretor de Operações do Grupo Lafaete, Edison Tateishi, os recursos foram destinados à compra de maquinários, contratação de funcionários, custo de desenvolvimento e infraestrutura fabril. A estrutura já sai pronta da fábrica e é montada pela equipe no próprio local da edificação e a montagem da estrutura pode ser concluída em apenas três dias.

“O grande diferencial está na rapidez em que se é edificado o empreendimento. Além disso, a modulação é feita sob medida para o cliente. As peças são produzidas de acordo com as medidas definidas previamente no projeto arquitetônico. Desenvolvemos algo que permite ganho de tempo para as empresas, mas com valores compatíveis com a alvenaria convencional”, explicou.

Em termos de mercado, ele contou que imóveis como estes já são utilizados em países como Japão e Canadá e que se trata de uma tendência para o setor imobiliário brasileiro também. “Para quem olha parece uma casa comum, mas temos uma estrutura mais leve do que as convencionais e não perde em segurança, evitando também problemas com mofo ou proliferação de fungos pela umidade”, completou.

Além disso, também entre os benefícios da estrutura pré-fabricada estão a redução de desperdício de materiais e a precisão dimensional. Sobre o custo, o diretor explicou que não há tanta diferença, já que esta ainda é uma opção relativamente nova no mercado. De acordo com ele, à medida que o produto foi escalando a tendência é que as fábricas estejam melhor preparadas e o custo caia ainda mais.

“Investimentos em automação e robótica, por exemplo, culminam com melhora na produtividade e produtos mais baratos”, lembrou.

Para apresentar a novidade ao mercado, a CMC Módulos Construtivos desenvolveu um protótipo, que tem, aproximadamente, 150 metros quadrados e dois andares. Instalada na fábrica de Mirassol, em São Paulo, a estrutura automatiza módulos em 2D e 3D, por meio do sistema Light Steel Frame (estrutura de aço leve).

O projeto, desenvolvido em conjunto com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), envolveu anos de pesquisa e parcerias com instituições sólidas, como a Universidade de Alberta e a Universidade de São Paulo (USP).

É grande o volume de projetos em estruturas pré-fabricadas em carteira da CMC no momento, localizados em todo o País. Para se ter uma ideia, segundo Tateishi, se um terço dos negócios se confirmarem, a empresa não terá nem estrutura para atender a todos os pedidos.

Assim, a expectativa é que o grupo encerre 2020 com crescimento de 20% nos negócios em relação ao ano anterior – mesmo nível de expansão apurado no exercício passado sobre 2018. A continuidade do desempenho é atribuída principalmente aos esforços da empresa de se manter ativa no mercado, mesmo em cenários adversos, como os observados nos últimos anos.

“Não ficamos parados esperando a crise passar. Realizamos investimentos, pesquisamos e implementamos novas soluções e lançamos novos produtos no mercado”, finalizou.

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