Não temos mais tempo, precisamos agir, alerta Dario Neto

23 de outubro de 2021 às 0h30

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Neto: nosso DNA é educar as lideranças para elas multiplicarem as informações pelo País | Crédito: Divulgação

O II Fórum Brasileiro do Capitalismo Consciente, realizado entre os dias 19 e 21 de outubro, teve como tema: “O despertar da liderança consciente: negócios, inovação e investimentos para uma nova economia”. Totalmente on-line e gratuito, o evento teve um caráter prático, dinâmico e participativo. Foram reunidos vários sotaques brasileiros que compartilharam caminhos para que o Capitalismo Consciente seja uma realidade nas mais diversas regiões do País. Foram mais de 10 workshops com 100 vagas cada para que o público pudesse ter a oportunidade de experimentar, na prática, conceitos que ajudam a despertar para uma liderança consciente e transformadora.

Tendo como base teórica o Arquétipo do Líder do Futuro, os conteúdos foram divididos em três dimensões: Liderança de Si e dos Outros; Liderança das Organizações e Liderança da sociedade. Cada vertical abrigou keynotes, workshops, painéis e discussões com os principais nomes do Capitalismo Consciente no cenário brasileiro e mundial.

Segundo o diretor-geral do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), Dario Neto, a escolha do tema do encontro não foi por acaso, não era só mais um tema importante entre tantos outros.

“Essa escolha é fruto de uma reflexão durante todo o ano para reposicionar o Instituto. Temos uma inquietação: existem vários movimentos irmãos do Capitalismo Consciente, então, queríamos entender o lugar único onde o nosso propósito pode ser cumprido na sua máxima potência no Brasil. Temos em torno de 180 empresas associadas entre 20 milhões de CNPJs no Brasil. Precisamos fazer com que essa mensagem chegue para mais empresas. Estratégias digitais e as filiais regionais implantadas começaram a fazer muito sentido. O nosso DNA é educar as lideranças para elas multiplicarem as informações pelo País. Para isso criamos conteúdos multicanais e multiformatos, traduzindo as questões para uma linguagem mais simples, mais acessível”, explica Neto.

De acordo com a diretora de operações do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, Daniela Garcia, foram 2.700 inscritos que geraram oportunidade para 5 mil jovens ingressarem na plataforma “Líderes do Futuro”. O recurso da venda de ingressos foi totalmente revertido para o acesso de jovens em situação de vulnerabilidade ao programa “Líderes do Futuro: Primeiros Passos”. Esta é uma iniciativa que visa a inclusão no mercado de trabalho de forma produtiva e consciente.

“Mais de 50% da base esteve presente o tempo todo e realizamos 22 horas de atendimento ao vivo on-line. Isso demonstra o grande interesse dos participantes. Mostra o impacto significativo das ações que tomamos. Um dos pilares do Capitalismo Consciente é a orientação para stakeholders, assim você tem mais chances de ser alinhado com o ESG (governança, responsabilidade ambiental e social)”, pontua Daniela Garcia.

A programação diversa do encontro proporcionou debates e reflexões como, entre outros,  os painéis “Desafios e experiências de lideranças consciente”, com a presidente da SAP América Latina e Caribe, Cristina Palmaka, e o CEO da Gerdau Brasil, Gustavo Werneck, com mediação da diretora de Educação do ICCB, Graziela Merlinda; “ESG: cases e desafios no Brasil – A transversalidade do conceito nos diferentes segmentos da sociedade”, com a cofundadora do Conselheira 101, Jandaraci Araújo, o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira do Agronegócio, Marcelo Brito; a fundadora e CEO da Scaffold Education e presidente do conselho de Administração do FBN, Sara Hughes, com medição do fundador da Fama Investimentos, Fabio Alperowitch; e “Investimento social privado e corporativo”, com o fundador do RenovaBR e GK Ventures, Eduardo Mufarej, a CEO da Development Impact Managers and Advisors, Luana Ozemela, e o cofundador e diretor executivo da Editora MOL, Rodrigo Pipponzi.

“Misturamos as vozes internacionais com conteúdos locais e do Movimento, formando um mix de exemplos que arrastam com conteúdos que têm a ver com a nossa filosofia. O desafio do ICCB é o desafio do País. O próximo passo, uma vez que a discussão já chegou às mesas de negócios, é tornar essa informação muito mais acessível para muito mais lideranças empresariais. A gente não tem mais tempo. Os efeitos das mudanças climáticas estão aí, a insegurança alimentar também. Precisamos agir”, conclama o diretor-geral do ICCB.

Dois painéis, especialmente, chamaram muito a atenção do público, que fez diversas perguntas: ‘Investimento social privado e corporativo’ e ‘ESG: cases e desafios no Brasil – a transversalidade do conceito nos diferentes segmentos da sociedade’. Ambos tinham uma dimensão muito prática. 

Além deles, houve também muito retorno sobre o keynote Speaker  ‘Empresas que curam’, com o cofundador e copresidente do Conscious Capitalismo Inc., Raj Sisodia; e o fechamento “O papel das empresas na transformação do Brasil”, com a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano.

“É interessante como essas falas se complementaram. Raj Sisodia trouxe a questão dos valores pessoais na construção de um negócio orientado para a sociedade. E a Luiza, quando falou sobre posicionamento social, destacou a necessidade da ação. Para cada pergunta, ela acabava dizendo: ‘Faça já. O importante é que façamos’. Ao fim, cada um dos participantes pode reforçar a sua crença na corresponsabilidade e na cooperação para a solução dos problemas”, completa a diretora de operações do ICCB.

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