Projetos para a indústria terão R$ 13 milhões

19 de janeiro de 2019 às 0h01

Startups, micro e pequenas empresas de base tecnológica interessadas em solução de desafios propostos por grandes indústrias podem contar com três chamadas do Edital de Inovação para a Indústria categoria C. O valor total do apoio é de R$ 13 milhões para o desenvolvimento de projetos em áreas como sustentabilidade, bem-estar social, inteligência operacional e eficiência. O lançamento das chamadas vai ocorrer neste mês no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. No dia 21 de janeiro será na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); no dia 23 de janeiro, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e no dia 25 de janeiro, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

O Edital de Inovação para a Indústria categoria C é uma parceria de grandes empresas com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na análise do gerente-executivo de Inovação e Tecnologia do Senai, Marcelo Prim, as novas chamadas se destacam pelo maior aporte financeiro que as empresas estão colocando nos projetos. “O aumento da quantia investida pelas empresas mostra que elas estão vendo maior valor agregado nos editais de inovação”, afirma. “O edital não só conecta a demanda de grandes empresas com startups, como é uma oportunidade de compartilhar riscos tecnológicos e de negócios e de ter acesso ao quadro de pesquisadores que o Senai coloca à disposição”, complementa.

O gerente de Inovação do Sebrae, Célio Cabral, acredita que o Edital de Inovação para a Indústria é uma excelente oportunidade para promover a aproximação entre os pequenos negócios e as médias e grandes empresas.

Uma das chamadas é da Enel Green Power, um dos principais players de energia do País. As inscrições abrem no dia 23 de janeiro e se encerram no dia 29 de março de 2019. A empresa propõe três desafios. Um deles pede soluções para levar água potável a populações sem acesso a serviços de água tratada e esgoto. O outro diz respeito à diminuição de poeira em residências próximas a construções de usinas fotovoltaicas e eólicas. O terceiro pretende resolver a gestão de resíduos sólidos e promoção do melhor aproveitamento do lixo no Nordeste brasileiro.

A outra chamada é da Engie Energia. Neste caso, as inscrições iniciam no dia 21 e seguem até 31 de março de 2019. Serão selecionadas até seis startups que apresentem soluções aplicáveis e funcionais. Dos três desafios propostos, dois estão centrados no desenvolvimento de plataformas digitais (como formato de nuvem e big data) que permitam otimizar o consumo de energia, por meio de análise de perfil de consumo, inteligência operacional e diminuição de desperdícios. O terceiro pede um sistema para gestão da saúde e segurança do trabalho para reduzir a incidência de acidentes.

“Queremos promover o progresso harmonioso e temos na inovação e nas parcerias com startups pilares fundamentais para transformamos a relação das pessoas com a energia, para um mundo sustentável”, ressalta o CEO da Engie Brasil, Maurício Bähr.

A terceira chamada é do grupo siderúrgico Ternium. Neste caso, as inscrições iniciam no dia 21 de janeiro e seguem até o dia 15 de março de 2019. Serão selecionadas até dez startups que apresentem soluções para três temas. O primeiro deles propõe que a startup desenvolva monitoramento on-line para garantias físico-químicas das matérias-primas e solução automatizada para determinação de peso de materiais baseado no volume versus densidade.

O outro diz respeito à mobilidade com segurança e pede à startup que crie tecnologia para carros industriais autônomos de transporte de metal líquido nos processos siderúrgicos. E, por fim, uma solução para rastreamento e monitoramento on-line dos resíduos e coprodutos gerados no processo siderúrgico. “Estamos sempre em busca de novas tecnologias que aprimorem a segurança operacional, melhore a qualidade de trabalho dos nossos funcionários e promova inovação. Estamos animados com as novas ideias e soluções que podem surgir desse projeto”, conclui o presidente-executivo da Ternium, Marcelo Chara. (ASN)

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