Sediada em BH, Cor de Praia chega em São Paulo
19 de dezembro de 2019 às 0h07
Criada em 2010 e há dois no modelo de franchising, a rede especializada em bronzeamento artificial, Cor de Praia, sediada no bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte, abre sua primeira unidade na capital paulista e apresenta novo formato de franquia.
De acordo com a criadora da marca e presidente da rede, Karol Palhares, apesar de manter os “pés no chão” e não arriscar metas ousadas, os planos incluem a internacionalização da marca, com interessados em Portugal, Dubai e Estados Unidos, aguardando apenas a questão da documentação ser resolvida. Atualmente, a Cor de Praia também tem unidades no Rio de Janeiro, Santa Catarina e interior de São Paulo.
“Comecei a trabalhar com a técnica em 2009, quando estagiária em uma clínica estética, e criei a Cor de Praia em 2010. Sempre estudando, buscando os melhores insumos e equipamentos, consegui apurar a técnica e acabar com aquele efeito manchado e alaranjado que existia no início. Cada pessoa tem uma pele diferente e, no Brasil, um país grande e miscigenado, isso acontece ainda mais. Então é preciso entender a pele, o clima e as expectativas de cada cliente”, explica Karol Palhares.
Segundo a executiva, não há restrições de uso da técnica Make. São três tons disponíveis, do mais suave ao mais ousado. As recomendações são para evitar banhos muitos quentes e o uso excessivo de piscina, para que o bronzeado fique por mais tempo na pele.
A maior parte dos consumidores são mulheres, mas o público masculino vem aumentando gradativamente. “Temos visto o preconceito diminuindo, ainda que lentamente, mas diminuindo. Antes os homens chegavam ressabiados, quase se escondendo. Hoje, estão mais ligados à estética, à aparência, mas no total ainda são poucos”, afirma.
Formatos – Além do modelo tradicional com ponto físico, cujo investimento inicial médio é de R$ 35 mil, a Cor de Pele lançou o formato smart, para atendimento domiciliar, com investimento de R$ 12 mil. A expectativa é crescer nesse primeiro ciclo de expansão pelas capitais e cidades secundárias.
“Com dois anos de franchising precisávamos avaliar a ajustar o projeto, daí o surgimento do formato smart. Esse é um serviço que não tem um tíquete médio baixo, então é importante entramos em praças com capacidade de consumo, especialmente com o modelo de loja. Buscamos franqueados que sejam resilientes e entendam que quando aderem ao franchising eles compram um negócio próprio e não uma receita infalível de fonte de renda. É preciso dedicação, esforço”, pontua a criadora da Cor de Praia.