“Não adianta ser, tem que parecer”. Este é um famoso ditado popular usado em nosso dia a dia. Nem sempre o que parece é, mas o que é, é necessário que pareça ser e acredito que isso possa ser usado em muitas situações da nossa vida. De que adianta você amar alguém, se não parecer que ama? No ambiente corporativo, de que adianta ter potencial no trabalho, se não mostrar que tem? Outros vários exemplos poderiam ser citados…
Mas e você, sabe exatamente qual imagem tem sido percebida a seu respeito por parte de seus familiares, colegas, líder, liderados ou mesmo clientes? Credibilidade é um assunto tão sério que impacta inclusive sua empregabilidade e quanto você vale. Não à toa, influenciadores digitais renomados cobram um alto valor para postarem em suas redes sociais, afinal eles vendem sua imagem, atrelada à credibilidade.
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E para se conhecer bem, é necessário um profundo autoconhecimento, pois ao fazer esse exercício de auto-observação, você identifica em detalhes quais são seus pontos fortes e o que ainda precisa melhorar, tentando reajustar, quando necessário, seu posicionamento e sua imagem. Já sabemos que não é possível nos dividirmos em pessoas distintas – lado pessoal, lado profissional e lado familiar; não é verdade? Somos um só, e é nessa integralidade que devemos, cada vez mais, buscar sermos transparentes com nossa vida.
Dentro das empresas vivenciamos uma arena de egos, onde todos querem e precisam se mostrar eficientes. Mais do que títulos e posições, como você é como pessoa e como trata o outro são de suma relevância, pois é dessa forma que será lembrado. De nada valem várias formações acadêmicas, se você não trata as pessoas com quem convive com respeito e cordialidade, por exemplo.
Nunca foi tão necessário sermos verdadeiros, irmos além da casca que as pessoas possam ver. É preciso tal reflexão para entendermos se o que estamos fazendo está refletindo nos outros. Você já refletiu se vai além da casca ou fica na superficialidade? Como seres humanos, geralmente estamos em busca da aprovação de alguém, seja de nossos pais ou amigos, seja de nossos líderes ou mesmo clientes. Por tudo o que fazemos, esperamos minimamente um reconhecimento quanto aos nossos esforços daquilo que estamos entregando. E não há o menor problema nisso, desde que seja de forma equilibrada. O reconhecimento é a ponta do iceberg, ou seja, o resultado final de ações que fizemos.
É provável que você conheça alguém que é o verdadeiro pavão, ou seja, sempre está em busca de aplausos e reconhecimentos e, em excesso com essa postura, indica uma tendência narcisista, egoísmo e até mesmo índole duvidosa. Não se pode ganhar sempre, tampouco acertar em tudo o que fazemos. Como seres humanos, somos falhos e estamos em constante evolução. Não temos todas as respostas para as questões e somos uma constante construção diária, trabalhando de forma co-criativa e colaborativa.
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Diante disso, sempre importante refletir qual imagem estamos deixando nas pessoas. Percepção é algo de vital relevância para aqueles que desejam ter uma vida pessoal e profissional exitosa. Quando dizem o seu nome, o que irão falar? Coisas positivas ou negativas? Constantemente lidamos com pessoas dos mais variados perfis ao longo do dia e precisamos ser genuínos e transparentes nessas relações, afinal, lidaremos com pessoas que gostamos e com aquelas por quem não temos tanto apreço. O importante é sabermos encarar essas diferenças com a mente aberta, cordialidade e escuta ativa, afinal, sempre podemos tirar aprendizados de tudo o que ocorre conosco.
Por isso, ser empático, cordial, educado, disponível a ajudar e buscar agregar onde estivermos deve ser um exercício diário, pois é assim que vamos deixando marcas positivas nas pessoas. E o que seria isso senão evolução e legado, com propósito; não é verdade? Te convido então a essa reflexão: qual legado você está deixando por onde passa?