O comércio físico vai acabar?

4 de dezembro de 2021 às 0h26

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Crédito: Tânia Rêgo / Agência Brasil

É fato que as compras on-line estão cada vez mais próximas do consumidor. O fechamento das lojas e a impossibilidade de se deslocar para fazer compras aceleraram ainda mais esse processo, que já vinha em alta e foi intensificado com o isolamento social. No ano passado, o faturamento do e-commerce teve alta de 41%, conforme o levantamento da Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco).

Notadamente o varejo está mais tecnológico, as pesquisas já haviam apontado essa tendência, que cresceu significativamente nos últimos meses, certamente em função da pandemia, que impôs o fechamento de todo o comércio. No ano passado, 69% dos varejistas investiam em transformação digital, em março deste ano esse número subiu para 90%, conforme aponta o estudo Transformação Digital no Varejo, da SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. Isso é positivo, pois garante que empresas de todos os portes se destaquem no mercado, afinal, um negócio que ocupa uma garagem, por exemplo, estando no on-line pode atender clientes de qualquer parte do País, ou do mundo, com praticamente a mesma agilidade daquela companhia com um gigante parque industrial.

Nesse cenário de “iguais” vai se destacar quem oferecer melhores experiências, tanto para o consumidor, quanto para o parceiro vendedor. O consumidor quer facilidades em suas compras; qualidade do produto; navegação fácil, intuitiva; agilidade na entrega; experiências diferentes e, dentre outros, bom relacionamento, antes, durante e depois da compra.

Na outra ponta, quem procura um site para vender seus produtos também precisa de facilidades que passam pela exposição do produto; integração de seu estoque com o site; baixos custos; ferramentas de e-commerce, como estruturação e chat e, dentre outras possibilidades, mailing de possíveis compradores.

Tudo isso torna a experiência de compra on-line, para quem compra e para quem vende, quase irresistível, agora, respondendo a minha pergunta: o comércio físico vai acabar? Mesmo diante desse cenário, penso que não, acredito na força que a loja física e a loja on-line possuem juntas. Apesar de tudo o que elenquei, dando ampla vantagem para o negócio on-line, a loja física tem um ponto muito importante a seu favor: a experiência sensorial e o relacionamento humanizado que não se tem na loja on-line. Assim acredito que, num futuro bem próximo, os donos de lojas, de todos os segmentos, atuarão com vendas presenciais e on-line.

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