Agronegócio

Ministério da Agricultura busca crédito suplementar para seguro rural

Mapa ressalta que valor adicional é importante para os produtores em momentos de crise climática, para a garantia da lavoura
Ministério da Agricultura busca crédito suplementar para seguro rural
Crédito: Divulgação/Mapa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de Nota Técnica, solicitou a abertura de crédito suplementar ao Orçamento Geral da União no total de R$ 500 milhões para a concessão de subvenção econômica ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). “Sabemos da importância de ampliar os recursos para o Seguro Rural. Desde maio estamos pleiteando a ampliação desses recursos”, ponderou o ministro Carlos Fávaro.

Conforme a análise técnica, os sinistros ocorridos nas últimas safras (2020 e 2022) – que resultaram em cerca de R$ 16 bilhões pagos em indenizações – fizeram com que as seguradoras ajustassem as taxas de prêmio. Além disso, houve crescimento significativo do valor médio das apólices de seguro rural em consequência da elevação dos preços das principais atividades que impactam no PSR.

Vale ressaltar que o recente remanejamento de recursos do orçamento do Mapa, remanescente da Lei Orçamentária aprovada no governo passado, assim como ocorreu nos anos anteriores, foi necessária, porém, o PSR nunca deixou de ser prioridade.

“Por isso, estamos reforçando o pedido agora aos ministérios da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e à Casa Civil na possibilidade de que, no início deste quarto trimestre, esta prioridade possa ser atendida”, explicou Fávaro.

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O PSR contempla 106 mil apólices, beneficiando mais de 74 mil produtores em uma área de aproximadamente 5,5 milhões de hectares. A avaliação técnica do Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa aponta ainda que há grandes chances de impacto do fenômeno El Niño na safra 2023/2024, com maior risco de estiagem nas regiões Norte e Nordeste, especialmente na área do Matopiba” e chuvas excessivas na região Sul.

“Esses recursos são fundamentais para que os nossos produtores, em momentos de crise climática, sofrendo com as intempéries e adversidades, seja uma hora com muita chuva, outra com seca, como vimos neste ano, possam plantar e colher com a segurança de que a sua lavoura está coberta pelo seguro”, detalhou o ministro.

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