Edital de inovação do Senai e Embrapa tem R$ 3,2 mi

16 de abril de 2021 às 0h15

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#Agronegócio | Imagem: Pexels / Arte: Will Araújo

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acabam de lançar a categoria de cooperação bilateral denominada Aliança Agroindustrial – plataforma que vai abrigar projetos de pesquisa e inovação voltados para o agronegócio em sinergia com a indústria. O investimento inicial será de R$ 3,2 milhões destinados a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que contribuam para o setor. As entidades vão disponibilizar, cada uma, recursos de até R$ 1,6 milhão para distribuição, conforme regras preestabelecidas em acordo.

A Aliança Agroindustrial é uma das oito categorias existentes na Plataforma Inovação para a Indústria. O processo de adesão à nova categoria, com início previsto para o dia 20 de abril, é uma experiência piloto com função mobilizadora das redes envolvidas. A agregação de valor a commodities alimentares brasileiras pré-exportação, o aumento de produtividade e eficiência da agroindústria são alguns dos resultados esperados a partir da aproximação entre as instituições. Desde 2019, sob coordenação da Diretoria de Inovação e Tecnologia (DE-IT) e a Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa, equipes dos 42 centros de pesquisa da Empresa e dos 27 Institutos Senai de Inovação (ISIs) mantêm diálogo para mapear as áreas de interesse convergente para atuação conjunta.

Para o Senai, a união do conhecimento em pesquisas com a Embrapa agrega valor e diminui riscos cria a perspectiva de redução de riscos técnicos em projetos, o que deve atrair a atenção do setor produtivo. Além disso, a Aliança Agroindustrial pode resultar na construção de uma vitrine “Agro made in Brazil” a partir da introdução de novidades no processamento de commodities alimentares, ou seja, a agregação de valor aos produtos brasileiros antes da exportação, aponta.

“Esse é o início de uma parceria entre duas instituições para o fortalecimento da agenda do agronegócio no País. Chegou a vez de indústria e agricultura caminharem juntas com desenvolvimento tecnológico e inovação para crescimento do setor”, aponta o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. “Mais do que exportador de commodities, o Brasil deve passar a ser conhecido como país de origem e procedência de produtos agroalimentares com valor agregado, por isso o investimento numa rede de pesquisa e inovação para, em parceria com a indústria, viabilizar o investimento na criação de selos e certificações, associado a iniciativas de geomapeamento da biodiversidade brasileira”, completa.

A contrapartida total das empresas deverá ser igual ou superior a 50% do recurso aportado pela plataforma, que é de até R$ 800 mil por projeto. A duração máxima dos projetos será de 24 meses sem possibilidade de prorrogação. No contexto da cooperação, o diferencial é que a Embrapa, o ISI e a indústria elaboram a proposta, mas quem submete o projeto é a indústria.

Apesar de ainda modestos, os recursos inicialmente aportados criam expectativas positivas com relação ao futuro da plataforma. “A forma como a Aliança Agroindustrial se organiza faz com que os recursos se multipliquem. Não temos dúvida sobre o potencial inovador dessa parceria que une a pesquisa aplicada pública e a indústria, com resultados de captura de valor para reinvestimento em ciência e ampliação dos impactos já positivos do agronegócio na economia brasileira”, avalia o presidente da Embrapa, Celso Moretti. (Com informações da CNI)

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