CURTAS DC MAIS | 29/06

30 de junho de 2022 às 0h25

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Crédito: Freepik

Imagens da religiosidade

O Memorial Vale recebe o projeto Foto em Pauta que retoma seus eventos presenciais e recebe para uma conversa aberta o fotógrafo baiano Adenor Gondim, hoje, às 19h. Na ocasião, será aberta a exposição “Por Onde Andei”, também de Adenor Gondim, no Café do Memorial. Nos últimos 40 anos, o fotógrafo construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo. A mediação do Foto em Pauta será do coordenador do projeto, o fotógrafo e professor, Eugênio Sávio. O Memorial Vale, fica na Praça da Liberdade e tem entrada gratuita. Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa, no sertão da Bahia, em 1950. Graduado em biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Seu trabalho já foi apresentado em diversos museus no Brasil e no exterior.

Artesanato mineiro no “Estúdio Origem”

O artesanato mineiro ganha destaque no “Estúdio Origem” da Mostra Modernos Eternos 2022. Peças decorativas e utilitárias em cerâmica, madeira, têxtil e fibras vegetais feitas por 40 artesãos e Minas Gerais serão expostas e comercializadas no espaço “Estúdio Origem”, apoiado pelo Sebrae Minas na Mostra Modernos Eternos. O evento, realizado no P7 Criativo, no Centro de Belo Horizonte, reúne arquitetos, decoradores e profissionais da área até o dia 7 de julho. O “Estúdio Origem” é um projeto criado pelo arquiteto Fernando César. O ambiente mescla design moderno com a eterna cultura mineira através de sua arte popular. Inspirado pela valorização das tradições, o ambiente surge como uma proposta inovadora para levar, através de produtos e experiências, o jeito mineiro de ser.

Fotos de Marcel Gautherot

A exposição “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além” continuará aberta para visitação pública até o próximo domingo, na Casa do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design. Com acervo do Instituto Moreira Salles e curadoria de Carlos M Teixeira e Marconi Drummond, a mostra apresenta imagens do fotógrafo francês radicado no Brasil e integra a programação do Pampulha Território Museus. Os visitantes terão a oportunidade de conferir, também, livros, revistas, vídeos e documentos sobre a obra do artista, que foi um dos principais fotógrafos a registrar a arquitetura moderna brasileira, em especial do Conjunto Moderno da Pampulha. A exposição propõe uma imersão na trajetória do artista e que recobre parte do modernismo no País. Gautherot viajou, entre os anos 1940 e 1950, por várias partes do Brasil, fotografando, além das referências arquitetônicas e históricas como Brasília e o Santuário de Bom Jesus, em Minas Gerais, os modos de viver, festas, tradições e invenções populares que deram formas a um Brasil moderno.

“Iluminações do mundo”

A AM Galeria (rua do Ouro, 136, Serra)  é palco da exposição “Iluminações do mundo” com dois grandes artistas brasileiros, Delson Uchôa e Luzia Simons. São duas exposições distintas no mesmo local, que podem ser vistas até 30 de julho. Um dos artistas representativos da chamada “Geração 80”, Delson Uchôa é alagoano e possui uma extensa trajetória de exposições – como as bienais de Veneza (Itália); São Paulo; Havana (Cuba) e Cairo (Egito). Tem obras em coleções como Inhotim (Brumadinho, Brasil), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Museu de Arte Moderna de São Paulo (Brasil), Pinacoteca do Estado de São Paulo (Brasil), Vogt Collection (Berlim, Alemanha) e York Stack Collection (Berlim, Alemanha). Já Luzia Simons é do Ceará e, atualmente, mora e trabalha em Berlim, na Alemanha. Estão na exposição dez obras da artista, que adquiriu notoriedade internacional significativa ao desenvolver uma técnica de escanograma pessoal muito específica sobre o tema das plantas e da natureza em transição.

“Escultura no Centro”

A artista Capra Maia expõe no Centro Cultural UFMG o objeto “Rough”, que tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser visto até o dia 15 de agosto, de terça a sexta-feira, de: 9h às 20h, e sábados, domingos e feriados, de 9h às 17h.  A entrada é gratuita e integra o projeto “Escultura no Centro”, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de artes visuais com habilitação em escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. “Rough” é um objeto têxtil linear que pode ser estendido, enrolado, sobreposto ou acumulado, se adaptando aos mais diversos suportes expositivos. A peça foi construída a partir de módulos de tecido que podem ser repetidos indefinidamente, tendendo potencialmente ao infinito. O padrão desses módulos teve como princípio processos de montagem de uma peça histórica de indumentária: a gola rufo, gola circular de tecido armado, dobrado e alternadamente costurado, uma peça amplamente difundida entre meados dos séculos XVI e XVII, sobretudo na Europa Ocidental.

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