O custeio de diversos subsídios embutidos nas contas de luz deve demandar um total de R$ 22,45 bilhões no próximo ano, segundo projeção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma alta de 11% frente a 2019.
Os valores divulgados nessa terça-feira (29) referem-se aos desembolsos previstos para a chamada Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca diversos incentivos e políticas públicas, que envolvem desde descontos para clientes de baixa renda até o programa federal de universalização Luz Para Todos.
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Como a CDE ainda recebe recursos – de multas pagas à Aneel, por exemplo – os consumidores deverão bancar R$ 20,6 bilhões dessa conta em 2020, contra o total de quase R$ 17,2 bilhões neste ano.
A alta nos subsídios e nos custos aos consumidores vem apesar de diversas manifestações recentes da Aneel e de membros do Ministério de Minas e Energia sobre a necessidade de rever os incentivos bancados pelas tarifas de eletricidade, após uma disparada desses gastos nos últimos anos.
(Reuters)