• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 16/06/2022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,0260

VENDA: R$5,0260

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,1200

VENDA: R$5,2470

EURO

COMPRA: R$5,3076

VENDA: R$5,3108

OURO NY

U$1.834,05

OURO BM&F (g)

R$299,43 (g)

BOVESPA

+0,73

POUPANÇA

0,6602%

OFERECIMENTO

Avanço do e-commerce não incomoda shoppings

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Diário do Comércio
  • Em 18 de agosto de 2018 às 00:00

São Paulo – Mesmo com o comércio eletrônico decolando no Brasil, investidores nos shopping centers do País não se incomodam, apostando que as estratégias de investimento mais experientes e as preferências particulares dos compradores latino-americanos salvarão o segmento imobiliário local do sombrio destino de pares nos Estados Unidos. Esse foi um sentimento compartilhado por executivos e investidores reunidos nesta semana no Congresso Internacional de Shopping Centers, em São Paulo. O evento ocorreu em um momento em que os gigantes de e-commerce Amazon.com e Mercado Livre se preparam para grandes expansões no País, o que já assustou alguns investidores estrangeiros, derrubando as ações das três maiores administradoras de shoppings em pelo menos 19% desde o começo do ano. Executivos e acionistas importantes no Brasil afirmam que a ameaça do comércio eletrônico é exagerada. Eles dizem que um mix melhor de clientes e dificuldades logísticas, entre outras questões, sinalizam que o abalo sofrido pelo setor de shoppings nos EUA não deve acontecer por aqui. Para alguns, a visão é ingênua, dado que a Amazon vem vasculhando galpões locais e negociando acordos de transporte aéreo no Brasil, enquanto algumas varejistas reportam crescimento de dois dígitos nas vendas on-line. “Em Nova York, os investidores estão muito mais preocupados com o comércio eletrônico do que no Brasil”, disse Thiago Muramatsu, diretor financeiro da Cyrela Commercial Properties (CCP), um grupo com atuação em shopping centers e escritórios corporativos. “Nos Estados Unidos, eles veem uma grande crise, com shoppings fechando em todos os lugares, varejistas de eletrônicos encolhendo. Mas, aqui no Brasil, ainda há potencial de alta.” Vários executivos locais e investidores argumentaram em recentes entrevistas que os shopping centers brasileiros oferecem relativa segurança aos clientes, um grande benefício em uma nação com uma das maiores taxas de homicídio do mundo. As entregas de porta em porta, das quais o e-commerce avançado depende, ainda são difíceis em razão das rodovias de má qualidade, burocracia vertiginosa e, até mesmo, roubo de cargas, acrescentaram as fontes. Ao mesmo tempo, o Brasil tem uma fração dos shoppings per capita que os EUA têm, com menos áreas locáveis dedicadas ao varejo. Muitos empreendimentos nos EUA apenas agora estão tentando diversificar o mix de locatários. “Perto de metade da área bruta locável aqui não é varejo. São restaurantes, colégios, faculdades, todos os tipos de coisa”, afirmou o sócio-fundador do grupo imobiliário Hemisfério Sul Investimentos (HSI), Maximo Lima. “É uma parada única para os brasileiros de classe médio resolverem suas vidas.” Interesse local – Até agora, os brasileiros vêm aceitando essa percepção, ainda que com reservas. Entre novembro e abril, a Vinci Partners levantou R$ 730 milhões para Vinci Shopping Centers, um veículo de investimento conhecido como FII, que é a resposta do Brasil para os fundos de investimento imobiliário. A atividade em FIIs, que são dominados por investidores locais, ganhou força após um declínio de vários anos. E os FIIs mais líquidos estão no azul neste ano, um indicador de que investidores locais estão mais otimistas que seus pares nos EUA. Ainda assim, há sinais de que as eleições presidenciais de outubro no Brasil podem comprometer este mercado. O apetite por novos FIIs se dissipou, enquanto investidores aguardam para ver o que será o futuro governo brasileiro, conforme disseram profissionais do setor à Reuters. Além disso, executivos de shopping centers no Brasil não estão dando chance ao acaso. Companhias como a BR Malls, maior operadora do setor, e a CCP já desenvolveram iniciativas próprias de comércio eletrônico. Enquanto isso, a Multiplan disse à Reuters que está desenvolvendo uma operação de e-commerce, enquanto os grupos voltados para o segmento de alta renda JHSF Participações e Iguatemi estão fazendo o mesmo, afirmaram executivos à Reuters nas últimas semanas. As unidades de comércio eletrônico assumiram várias formas, com a da CCP, por exemplo, permitindo aos clientes comprar on-line e retirar os itens nos shoppings. “Os clientes terão que ir ao shopping”, disse Muramatsu, “então, pode dar a eles tempo para ver filmes, ir a restaurantes, e, mesmo, fazer compras adicionais.”

Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
Crédito: Dirceu Aurélio/Imprensa MG

Brumadinho: região atingida terá obra iniciada na MG-060 e novos editais

  • Por Diário do Comércio
  • Em 30 de junho de 2022
Prefeitura de Ibirité

Ibirité cria projeto de lei para implementar gratuidade no transporte público local

  • Por Emelyn Vasques
  • Em 30 de junho de 2022
Selo Painel Contábil

Conselho de Contabilidade: função, constituição e benefícios para a profissão contábil e a sociedade

  • Por Diário do Comércio
  • Em 30 de junho de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!