Custo da cesta básica em Belo Horizonte tem queda de 3,35%, aponta Dieese

6 de setembro de 2019 às 0h03

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Crédito: Divulgação

O custo da Cesta Básica em Belo Horizonte, cesta alimentar mínima necessária para uma pessoa adulta, foi de R$ 401,14 no mês de agosto de 2019. Comparado ao mês anterior houve queda de 3,35%. As informações foram divulgadas ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O trabalhador que ganha o salário mínimo recebeu R$ 918,16 após os descontos da parcela referente ao INSS sobre o valor bruto de R$ 998,00. Gastou, portanto, 43,69% do seu rendimento líquido para adquirir integralmente a alimentação mínima necessária estabelecida pelo governo, para o seu próprio sustento (sem falar no de sua família e nas demais despesas de seu orçamento familiar). Para comprar a alimentação mínima necessária, esse trabalhador precisou trabalhar, em agosto de 2019, 88 horas e 26 minutos. Em julho de 2019 foram necessárias 91 horas e 29 minutos.

Levando-se em conta uma pequena família de quatro pessoas, dois adultos e duas crianças, e supondo-se que as duas crianças consomem juntas o equivalente a um adulto, o trabalhador belo-horizontino gastou R$ 1.203,42 somente para cobrir a despesa mínima familiar com alimentação.

Com base no custo da cesta básica das diversas capitais pesquisadas e considerando-se ainda o peso das demais despesas no orçamento familiar, o DIEESE estima, mensalmente, o valor necessário para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, conforme assegura o art. 7º, item IV da Constituição Federal. Para atender esse preceito constitucional, o Salário Mínimo Necessário, em agosto de 2019, teria que ser de R$ 4.044,58 ou 4,05 vezes o salário mínimo, de R$998,00.

Esses dados foram fornecidos pelo escritório regional do Dieese, que pesquisa mensalmente o custo da cesta básica, composta de treze produtos.
Comparando os preços registrados em agosto de 2019 com o mês anterior, os produtos que apresentaram maior alta foram a banana (23,41%) o açúcar (2,73%) e o leite (2,52%). Entre os produtos que apresentaram redução, destacam-se as quedas observadas nos preços do tomate (-34,84%), do feijão (-6,02%) e da batata (-5,07%).

Na comparação com agosto do ano passado, os produtos que tiveram maior elevação no preço médio foram a batata (130,27%), a banana (44,36%) e o feijão (42,20%). Os produtos que apresentaram redução em seus preços médios no período foram o leite (-9,94%), o café (-9,24%) e a manteiga (-6,16%). (Da Redação)

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