Embaré lança o primeiro queijo de caixinha do País

17 de dezembro de 2019 às 0h19

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Crédito: Divulgação/EMBARÉ

Com planta em Lagoa da Prata, no Centro-Oeste mineiro, a Embaré, uma das maiores empresas de laticínios do País, investiu R$ 25 milhões no desenvolvimento do primeiro queijo de caixinha do Brasil, o queijo fresco Camponesa, disponível na versão de 300g. O lançamento conta com a parceria da Tetra Pak, marca que fabrica embalagens e máquinas para envase e processamento de alimentos e bebidas. A novidade será comercializada, primeiramente, nos pontos de vendas de Minas Gerais.

Para chegar até o produto final, porém, levou tempo. De acordo com o diretor presidente da Embaré, Alexandre Antunes, foram necessários cerca de três anos para desenvolver o produto. A comercialização de um queijo semelhante já pode ser verificada em países como o Egito e o Equador, com as embalagens Tetra Pak. Para o Brasil, segundo Antunes, foi preciso realizar algumas adaptações no alimento para se adequar às regras do País.

O queijo fresco Camponesa, leve e sem conservantes, conta o diretor presidente da Embaré, atende a um perfil de consumidor que busca cada vez mais se alimentar de maneira saudável. Já a embalagem Tetra Pak confere maior validade sob refrigeração e tem materiais de fontes renováveis em sua composição.

“O queijo fresco alia duas características que os consumidores brasileiros priorizam muito: sabor e saudabilidade. O lançamento da Embaré é uma versão prática e segura para a alimentação diária, com uma validade maior e um produto padronizado em peso, qualidade e formato”, destaca a diretora de marketing da Tetra Pak, Vivian Haag Leite.

Para o ano que vem, relata Antunes, já está previsto o lançamento de novas versões do queijo: light e zero lactose.

Mercado – Além do investimento realizado no primeiro queijo de caixinha do País, a Embaré realizou aporte de quase R$ 15 milhões em expansão fabril, na construção de uma nova unidade em Santo Antônio do Monte, na região Centro-Oeste do Estado, para a produção da linha de queijos.

A empresa tem boas expectativas para o ano que vem e projeta um crescimento de 10% a 12%, de acordo com Alexandre Antunes. No entanto, o ano de 2019 foi aquém do esperado.

“No começo deste ano, a nossa previsão era de um crescimento de cerca de 10%”, diz ele, assinalando que as expectativas não se concretizaram, embora a marca vá, sim, fechar o ano positivamente.

O diretor presidente relata que os preços do leite subiram, mas as indústrias não conseguiram passar os valores para os consumidores, o que fez com que trabalhassem com as margens achatadas.

“Agora, a nossa principal expectativa está relacionada à recuperação do consumo. Nós estamos tendo respostas do governo, nas áreas financeira e econômica”, diz ele, que destaca a reforma tributária e os juros menores como fatores positivos.

Exportações – Atuante no mercado há 84 anos, a Embaré exporta seus produtos desde 1971, de acordo com Alexandre Antunes, tendo Estados Unidos, Canadá e Coreia como principais destinos.

Com o dólar em um patamar mais elevado, como tem sido a realidade atual, o diretor presidente da companhia acredita que as exportações irão aumentar ainda mais.

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