Governo está otimista com concessões para infraestrutura

24 de abril de 2020 às 0h13

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Crédito: Divulgação

São Paulo – O ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, reiterou nessa quinta-feira (23) visão otimista sobre os projetos de concessão de rodovias, aeroportos, ferrovias e portos preparados pelo governo federal e que espera contar com o leilão da estrada BR-163, importante via de escoamento da safra do Centro-Oeste pelo Norte do País, até o final deste ano, apesar da crise gerada pelo novo coronavírus.

O ministro participou de conferência on-line organizada pelo BTG Pactual e que contou com participação dos presidente-executivos da Rumo, João de Abreu, e da Hidrovias do Brasil, Fabio Schettino.

Segundo o ministro, os leilões de infraestrutura “terão apetite e bolso” e no caso da BR-163, cuja pavimentação foi concluída pelo Exército este ano, “a ideia é que possamos publicar este edital no segundo semestre e fazer o leilão no final do ano”.

A BR 163 é considerada como uma “ponte” logística, enquanto a ferrovia Ferrogrão, de mais de 900 quilômetros entre o Mato Grosso e o Pará e que corre paralela à rodovia, não sai do papel. Sobre a via férrea, Freitas afirmou que seu ministério vai mandar para o Tribunal de Contas da União (TCU) o projeto de concessão em maio, mas não comentou quando o leilão poderia ser realizado.

Os projetos de concessão de infraestrutura são um dos principais pontos de esperança do governo de Jair Bolsonaro para geração de empregos e recuperação da economia do país. A expectativa de Freitas é que os projetos viabilizem cerca de R$ 250 bilhões em investimentos ao longo dos próximos anos, a maior parte a ser gerada pelo setor privado.

“Já devemos ter uma carga de leilões no segundo semestre deste ano. Estamos consultando o mercado para saber… Interesse em aeroportos, por exemplo, continua alto”, disse Freitas. Ele, porém, afirmou que “às vezes as empresas pedem para segurar um pouco (o leilão de ativo de infraestrutura) por dificuldades de envio de equipes para due diligence”, em meio aos problemas gerados por medidas de contenção da disseminação de Covid-19.

Durante a conferência, Freitas voltou a afirmar que o governo montou uma força-tarefa com o TCU para avaliar reequilíbrios de contratos de concessão, mas frisou que os trabalhos envolvem apenas os casos que foram afetados pelos impactos da epidemia, não aqueles com problemas anteriores. Ele não citou quando os trabalhos vão ser concluídos. (Reuters)

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