Ibovespa recua com pressão do Itaú

6 de fevereiro de 2019 às 0h05

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Itaú Unibanco PN teve retração de 4,26%, após previsões mais conservadoras do que a concorrência para este ano - Crédito: Sergio Moraes/Reuters

São Paulo – O Ibovespa fechou em leve queda ontem, após ter batido novo recorde na véspera, com Itaú Unibanco entre as maiores pressões de baixa, após previsões para 2019 mais conservadoras do que de outros pares privados, enquanto a BRF ajudou a atenuar as perdas com novo diretor financeiro.

Índice de referência do mercado acionário, o Ibovespa caiu 0,28%, a 98.311,20 pontos. O volume financeiro do pregão somou R$ 16,3 bilhões. Na segunda-feira, o Ibovespa subiu 0,74%, a 98.588,64 pontos, novo recorde de fechamento.

Para Pedro Menezes, sócio da Occam Brasil Gestão de Recursos, a bolsa caminhava para uma realização de lucros mais forte, após o resultado do Itaú Unibanco e com algumas indefinições sobre a reforma da Previdência.

Reforma – “Mas o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, após o encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi o melhor possível”, avaliou. “Havia uma pequena dúvida de como seria a postura do Maia, mesmo sendo uma pessoa pró-reforma. E a sinalização foi muito boa”. Na mínima, o Ibovespa recuou 1%.

Maia afirmou não ter dúvida de que a reforma da Previdência é fundamental e que há condições de a base do governo na Casa alcançar os votos necessários para aprovar o texto, embora tenha dito que não vai descumprir o regimento para tramitar a reforma.

Em Nova York, os pregões tinham dia positivo, com destaque para ações de tecnologia e consumo em meio a resultados como os de Estée Lauder e Ralph Lauren.

O Itaú Unibanco PN caiu 4,26%, após resultado considerado fraco. O banco definiu metas mais contidas do que seus pares para 2019, embora avalie que a rentabilidade deve melhorar. Para o Goldman Sachs, com exceção das margens, as outras previsões são mais fracas do que os níveis sinalizados por rivais. O Bradesco PN subiu 0,04% e Banco do Brasil avançou 2,92%. Santander Brasil cedeu 1,05%.

Já o BRF avançou 6,5%, após a aprovação pelo conselho de administração da empresa de Ivan Monteiro para a vice-presidência financeira e de relações com investidores. “Apesar de ser uma mudança inesperada, recebemos bem o anúncio de Ivan Monteiro (…), dada sua ampla experiência em funções gerenciais em grandes empresas”, afirmaram os analistas Leandro Fontanesi e Rafael Sommer, do Bradesco BBI. (Reuters)

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