Lucro do Banco Mercantil avança 127%

22 de fevereiro de 2020 às 0h15

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Crédito: Divulgação

O Mercantil do Brasil (MB) atingiu lucro líquido de R$ 121,4 milhões no ano passado. O número representa um crescimento de 127% em relação a 2018. Em 2019, o retorno sobre o patrimônio líquido chegou a 14,2%. Ainda de acordo com os dados divulgados pela empresa, no quarto trimestre, o lucro líquido do banco foi de R$ 41,2 milhões, um incremento de 194% na comparação com igual período do ano anterior.

O diretor financeiro e de relações com investidores do Mercantil do Brasil, Alceu Albuquerque, destaca que a alta nos números foram motivadas por uma série de fatores.

Houve, por exemplo, aperfeiçoamento da carteira de crédito. “Isso melhorou, inclusive, a taxa de inadimplência, que fechou o ano em 5,5%. Em 2018, essa taxa foi de 7,9%”, destaca ele.

De acordo com Alceu Albuquerque, o Mercantil do Brasil diminuiu a exposição no segmento PJ, em especial nas grandes empresas. “Nós estamos dando crédito para as empresas, mas de uma forma mais pulverizada. Não estamos concentrando muito em poucas organizações. Estamos diversificando a carteira”, diz.

No ano passado, o MB concedeu R$ 2,8 bilhões de crédito, sendo que 77,5% tiveram como destino os melhores perfis de risco, que são o AA e o A. Em 2018, esse número era menor: 72,4%.

Alceu Albuquerque chama a atenção também, em relação aos números do Mercantil do Brasil, para as despesas de captação, que foram menores em 2019 na comparação com 2018. Em dezembro do ano passado, o custo de captação foi de 90,4% CDI, enquanto registrou 93,1% em dezembro de 2018.

“Nosso custo de captação reduziu, além de ter aumentado o volume de dinheiro”, diz. Os dados da empresa mostram que as captações chegaram a R$ 8,1 bilhões no ano passado, o que representa um aumento de 2,3% em relação ao registrado em 2018.

Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores do Mercantil do Brasil, a redução no custo da captação representa uma economia anual de aproximadamente R$ 13 milhões.

Além disso, lembra Alceu Albuquerque, assim como ocorreu na questão do crédito, houve também uma pulverização maior no que diz respeito à captação, que teve um ticket médio de cerca de R$ 8 mil por investidor.

Mais dados – O banco também divulgou que o seu índice de Basileia ficou em 16,69% no ano passado.

Nos últimos 12 meses, os ativos totais tiveram um aumento de 4,3%, chegando a quase R$ 10 bilhões. Já o patrimônio líquido apresentou um incremento de 10,9%, atingindo R$ 887 milhões.

“As nossas expectativas para este ano são muito positivas. A gente pode continuar crescendo no mesmo patamar dos últimos dois, três anos”, diz Alceu Albuquerque.

O diretor destaca, ainda, que o banco é responsável por pagar os benefícios do INSS em Minas Gerais e no interior de São Paulo. No leilão do INSS em dezembro de 2019, lembra ele, além de manter os cinco lotes que já tinha, o banco passou a ter mais três.

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