Mapa identifica mais 14 lotes contaminados de cervejas da Backer

19 de fevereiro de 2020 às 0h14

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Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou ontem que mais 14 lotes de cervejas da Backer estão contaminados. As análises foram realizadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG). Ao todo, foi verificada a presença de etilenoglicol e/ou dietilenoglicol em 55 lotes da marca.

Os lotes contaminados têm data de fabricação entre julho de 2019 e janeiro de 2020 e estão divididos em 12 rótulos da marca: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen.

De acordo com a pasta, a empresa continua fechada de maneira cautelar. Ainda segundo o Mapa, a situação deverá permanecer assim até que a marca comprove que foram feitas as modificações necessárias em seus equipamentos e processo produtivo para garantir a segurança dos itens elaborados.

Em nota, a cervejaria disse que, quanto aos novos lotes divulgados pelo Mapa ontem, “a Backer informa que ainda não foi comunicada pelo órgão competente sobre essa questão e que ausência de informação quantitativa sobre a presença de dietilenoglicol permanece. A empresa já retirou do mercado todas as suas marcas e, portanto, não há nenhum risco de contaminação exposto aos consumidores”.

O Mapa também destacou, em nota, que o caso que envolve a contaminação por etilenoglicol e dietilenoglicol na Backer é isolado e “não coloca em risco a segurança das demais cervejas nacionais, sejam elas produzidas por estabelecimentos de grande ou pequeno porte. Durante a apuração deste caso, foram coletadas mais de uma centena de amostras de cervejas de diversas marcas disponíveis no mercado e, até o momento, foram obtidos resultados em 74 destas amostras. Todos deram resultado negativo para a presença dos contaminantes dietilenoglicol e monoetilenoglicol. Tampouco foram detectados esses contaminantes nas matérias-primas para a produção de cerveja ou no reservatório de água que abastece a empresa”, disse.

Ainda segundo a pasta, até agora, o LFDA/MG avaliou 315 amostras entre as cervejas produzidas pela Backer e por outras marcas, assim como matérias-primas, insumos e resíduos de produção para detectar a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol, sendo que 221 amostras eram de cervejas da Backer.

Desdobramentos – Em meados de janeiro, foi noticiado que a justiça federal autorizou o envase de cervejas dos tanques da empresa que não estavam lacrados, com exceção das marcas Backer e Belorizontina. Caso contrário, poderia haver perda das cervejas armazenadas.

Sobre o assunto, a Backer disse, em nota, que “o Mapa esteve presente em sua fábrica na sexta-feira (14), para cumprir uma determinação judicial a respeito do envase dos tanques já liberados. No entanto, o trabalho não foi concluído devido a questões técnicas. Uma nova visita do Ministério está prevista para esta semana”, disse.

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