PBH fará repasse de R$ 30 mi para continuidade de testes de vacina da UFMG

Recursos têm origem no caixa do Executivo municipal e serão liberados em parcelas mensais, conforme evolução da pesquisa

28 de abril de 2021 às 16h23

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O prefeito deixa o cargo e vai se concentrar no fechamento de sua chapa para a briga pelo Palácio Tiradentes, negociação que tem relação direta com a disputa presidencial | Crédito: Amira Hissa

Uma boa notícia foi dada, nesta quarta-feira, em relação à vacina contra a Covid-19 que vem sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  O prefeito da Capital, Alexandre Kalil, afirmou, no início desta tarde, em entrevista à TV Globo, que a Prefeitura de Belo Horizonte repassará à pesquisa os R$ 30 milhões necessários para a continuidade dos testes do imunizante até a fase dois do estudo, que inclui testes em um grupo menor de humanos. 

Embora esteja sendo desenvolvido em uma instituição federal, a União não liberou os recursos necessários para a produção do imunizante. Por isso, os responsáveis pela vacina têm buscado alternativa diante da emergência apresentada pela pandemia.

O convênio que será firmado entre a PBH e a UFMG está na fase de redação. Os recursos têm origem no caixa do Executivo municipal e serão liberados em parcelas mensais, conforme evolução das etapas da pesquisa da UFMG.

De acordo com uma das coordenadoras da pesquisa, Ana Paula Fernandes, a partir da fase três, que precisa ser autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seriam necessários ainda em torno de R$ 300 milhões, pois os testes serão feitos em um grupo maior de pessoas.

Há ainda possibilidades de que a pesquisa receba outros R$ 30 milhões em recursos oriundos do acordo do governo do Estado com a mineradora Vale em função da tragédia de Brumadinho. A destinação ainda será votada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 

“Todos esses recursos são muito importantes e bem-vindos. É preciso ter a perspectiva de que temos condições de ter aqui um grande centro de produção não apenas da vacina da Covid, mas uma importante estrutura para inúmeras outras vacinas”, disse a pesquisadora.

Ana Paula Fernandes afirmou que, caso todos os recursos necessários sejam liberados, a vacina mineira poderá estar disponível para todo o País já no próximo ano.

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