Produção da indústria volta a crescer no País após três meses de queda

26 de abril de 2021 às 15h49

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Crédito: Amanda Perobelli/Reuters

A indústria registrou desempenho positivo em março, de acordo com a pesquisa Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de evolução da produção cresceu 3,4 pontos entre fevereiro e março de 2021, passando de 47,1 pontos para 50,5 pontos. 

Com isso, o indicador superou a linha divisória de 50 pontos, o que indica que a produção da indústria aumentou em relação ao mês anterior, após três meses de queda. Ele varia de 0 a 100 pontos, sendo os 50 a linha de corte.

A utilização da capacidade instalada está em 68%, maior percentual para o mês de março desde 2014. O indicador de evolução do número de empregados ficou próximo à linha de 50 pontos, o que indica que não houve redução no número de empregados. No mês, também houve aumento nos estoques, no entanto, eles permanecem abaixo do planejado pelas empresas.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a pesquisa mostra que os empresários seguem otimistas.

Os indicadores de expectativa de demanda, exportações, compras de matérias-primas e empregados aumentaram em abril em relação a março. Eles permanecem acima da linha de 50 pontos desde julho de 2020, indicando otimismo sustentado por parte dos empresários industriais.

“Os dados nos mostram que os empresários acreditam em uma recuperação rápida da economia, conforme ocorreu no ano passado”, explica Marcelo Azevedo.

Finanças

Apesar de os indicadores de aquecimento da indústria e de expectativas se mostrarem positivos, as indústrias apontam piora em sua condição financeira no primeiro trimestre de 2021, com queda nos indicadores de satisfação com o lucro operacional, de satisfação com a situação financeira e de facilidade de acesso ao crédito.

O principal problema das indústrias no primeiro trimestre de 2021 permanece sendo a falta e o alto custo das matérias-primas, problema mencionado por 67,2% das indústrias entre os três principais. O indicador de evolução do preço médio das matérias-primas se encontra no maior patamar da série histórica iniciada em 2012.

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