Turbulência no cenário internacional deve impulsionar a cotação do ouro

29 de janeiro de 2020 às 0h03

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Bangalore – Os preços do ouro vão se manter acima da marca de US$ 1.500 por onça neste ano e registrar ganhos modestos em 2021, à medida que baixas taxas de juros e incertezas globais reforçam seu apelo, enquanto as cotações da prata começarão a se recuperar, mostrou pesquisa da Reuters divulgada ontem.

O ouro é visto tradicionalmente como um ativo de segurança durante períodos de turbulência e se torna mais popular quando outros ativos oferecem baixos retornos.

Os preços subiram 18% no ano passado, maior ganho anual desde 2020, com o crescimento econômico global engasgando e bancos centrais respondendo à situação com o afrouxamento da política monetária.

Agora, o metal está avançando rumo aos US$ 1.600, em torno dos maiores níveis desde 2013, conforme um surto de coronavírus na China ameaça afetar a atividade econômica.

A pesquisa com 36 analistas e operadores, em maior parte conduzida antes do coronavírus chegar às manchetes globais, apresentou previsão média para o ouro de US$ 1.546 por onça neste ano, e de US$ 1.600 em 2021.

A previsão para 2020 ficou US$ 34 acima da revelada há três meses por uma pesquisa semelhante. No ano passado, o preço médio do ouro foi de US$ 1.394.

“O ouro restabeleceu seu status de ativo de segurança”, disse Suki Cooper, analista do Standard Chartered. “Esperamos que o ouro teste máximas de sete anos em 2020, apesar de vermos o Federal Reserve seguindo em compasso de espera ao longo do ano.”

O Fed deve manter as taxas de juros inalteradas, após realizar três cortes no ano passado.

“Os hedgers de risco de longo prazo devem continuar no mercado, fornecendo um colchão para qualquer enfraquecimento dos preços”, disse Rhona O’Connell, analista da INTL FCStone.

Para a prata no mercado físico (“spot”), a pesquisa apontou preços médios de US$ 18,28 por onça em 2020 e US$ 19,13 no ano que vem.

Em 2019, a prata avançou 15% – maior ganho anual em três anos. Ontem, ela foi negociada em torno dos US$ 18. A pesquisa de três meses atrás previa média de US$ 18,13 em 2020. (Reuters)

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