Pesquisa “Empresas Humanizadas do Brasil” será apresentada dia 25

19 de março de 2021 às 0h18

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Crédito: Freepik

Com base na ciência de dados e um trabalho de doutorado na Universidade de São Paulo, a startup Humanizadas, em parceria com o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), criou uma metodologia inédita que identifica o grau de evolução das companhias no tocante à qualidade das relações que as empresas desenvolvem e mantêm com seus múltiplos interlocutores.

Na prática, o índice desenvolvido mede o Rating de Consciência – que está diretamente relacionado à maior percepção de impacto das empresas nos ecossistemas nos quais atuam, envolvendo a capacidade de nutrir relacionamentos de excelência, gerar valor e impacto duradouros.

Esse é o alicerce da pesquisa Empresas Humanizadas do Brasil, cujo grande diferencial está no envolvimento de diferentes públicos, como lideranças, colaboradores, fornecedores, parceiros e sociedade. O mapeamento segue os princípios do Capitalismo Consciente e tem fundamentação em estudos acadêmicos e modelos de engajamento, desenvolvimento humano, perfis psicológicos, estratégia de valor compartilhado e cultura organizacional. A proposta é democratizar a evolução de consciência de indivíduos, organizações e sociedade, colocando a ciência e a tecnologia a serviço da nova economia.

Para divulgar os resultados da edição 2020 da pesquisa Empresas Humanizadas do Brasil, a Humanizadas e o Instituto Capitalismo Consciente Brasil anunciam a realização de um evento on-line em 25 de março, a partir das 18h30. Na ocasião, serão divulgados os dados dos relatórios gerados a partir de mais de 30 mil respondentes e mais de 220 organizações que atuam no País.

Na programação, mesa redonda sobre Gestão Humanizada das Organizações – com a participação de CEOs -; palestra “Atitude das lideranças para tornar as organizações mais conscientes”; e reconhecimento das empresas que são destaques na pesquisa.

O evento contará com as participações especiais de Raj Sisodia, professor da Babson College e cofundador do movimento Capitalismo Consciente; Jandaraci Araújo, conselheira do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB); Hugo Bethlem, chairman do ICCB; e Pedro Paro, CEO e fundador da Humanizadas.

Metodologia -A pesquisa Empresas Humanizadas do Brasil foi inspirada no estudo Firms of Endearment, conduzido nos Estados Unidos por Raj Sisodia – professor do Babson College e um dos líderes do movimento global Capitalismo Consciente. Sisodia é mentor desse levantamento nacional inédito realizado em parceria com o Grupo de Gestão de Mudanças da Universidade de São Paulo (EESC/USP).

A primeira edição teve início em 2017, sendo os resultados divulgados em 2019, com o intuito revelar cases inspiradores de empresas que existem como um contraponto aos casos de corrupção denunciados pela Operação Lava Jato.

Em sua segunda edição, a Empresas Humanizadas do Brasil tem como start o questionamento sobre qual é o papel das organizações, hoje, para garantir o futuro das próximas gerações. No cerne da metodologia está o Rating de Consciência Humanizada – uma acreditação de boas práticas -, desenvolvido a partir de sólida base científica para despertar mudanças sociais. A mensuração do Rating de Consciência ocorre por meio da aplicação do instrumento Conscious Business Assessment (CBA), de autoria da Humanizadas.

A base do instrumento é a identificação da evolução da consciência das organizações – índice medido pelo Rating de Consciência e que está relacionado à maior percepção de impacto da organização no ecossistema no qual atua, envolvendo a capacidade de nutrir relações de qualidade, gerar valor e impacto duradouros. Para isso, a metodologia segue princípios do Capitalismo Consciente e tem fundamentação em estudos sobre modelos de engajamento, níveis de consciência, desenvolvimento humano e organizacional, perfis psicológicos, estratégia de valor compartilhado e cultura organizacional.

As diferentes abordagens integradas no mesmo instrumento de medição de resultados formam um modelo robusto para avaliar e monitorar sistemas complexos. As quatro dimensões de avaliação dos Ratings são: Engajamento dos Stakeholders com a organização (experiências de passado, satisfação presente e perspectiva de futuro); Princípios de Gestão (propósito maior, estratégia de valor compartilhado, cultura e liderança consciente, e adaptabilidade evolutiva); Valores Organizacionais (cultura atual e desejada sob diferentes perspectivas); e Narrativas Organizacionais (internas e externas, contemplando as notícias de mídia sobre a organização nos últimos cinco anos).

No Brasil, a pesquisa é liderada pelo Pedro Paro, CEO e fundador da Humanizadas e pesquisador de doutorado do Grupo de Gestão de Mudanças da Universidade de São Paulo, sob mentoria do professor Raj Sisodia (Babson College) e orientação do professor Mateus Gerolamo (EESC/USP).

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