Azul faz acordo para comprar a TwoFlex por R$ 123 milhões

15 de janeiro de 2020 às 0h03

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Crédito: Leonardo Benassato

São Paulo – A companhia aérea Azul confirmou ontem que fez acordo para comprar a rival menor TwoFlex por R$ 123 milhões.

Em comunicado, a Azul afirmou que a TwoFlex faz transporte de passageiros e cargas para 39 destinos no Brasil, dos quais apenas três estão sendo atendidos pela Azul.

A Two Flex também tem 14 horários diários de partidas e chegadas na pista auxiliar de Congonhas, o principal terminal doméstico do País.

“A aquisição do TwoFlex ajudará a Azul a aumentar a demanda de clientes, pois poderá levar o serviço aéreo a lugares onde não são servidos hoje”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, no comunicado.

“A operação de carga da TwoFlex também será uma adição estratégica à Azul Cargo Express, pois poderá levar carga para cidades hoje não atendidas”, adicionou.

Oriunda da fusão das operadoras de táxi aéreo Flex Aero e Two Aviation, a TwoFlex tem 18 aeronaves Cessna Grand Caravan, com as quais atende principalmente o Centro-Norte do país.

Com o negócio, a Azul faz uma ofensiva dupla. Já dona da maior malha aérea do país, com cerca de 200 destinos, a Azul fecha a porta para um eventual avanço da rival Gol, que no ano passado havia feito uma parceria para vender passagens para destinos regionais nas regiões Norte e Centro-Oeste por meio da TwoFlex.

Ao mesmo tempo, a Azul amplia as opções para ligação entre as capitais paulista e fluminense, já que a TwoFlex obteve em setembro passado licenças da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voos entre o aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca e o terminal de Congonhas, com seis voos diários, três partindo de cada cidade.

A TwoFlex opera destinos de Monte Dourado, Almeirim, Porto de Moz e Breves, além de Maués e Parintins, no Amazonas. No Centro-Oeste, a TwoFlex atende Cuiabá, Água Boa, São Félix do Araguaia, Tangará da Serra e Juína. Partindo de Cuiabá, a empresa opera Água Boa (MT), São Félix do Araguaia, Tangará da Serra e Juína, no Mato Grosso. (Reuters)

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