Casa Rio Verde lança modelo de negócio para quiosques

21 de setembro de 2019 às 0h10

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Crédito: Divulgação

Na expectativa de testar um novo modelo de negócio – quiosque em shopping center -, a Casa Rio Verde leva o formato para o Anchieta Garden Shopping, na região Centro-Sul. O investimento de R$ 60 mil dá origem a um espaço que oferece 85 rótulos. De acordo com o gerente de e-commerce da Casa Rio Verde, Gabriel Roberto, essa é uma oportunidade de testar um novo modelo e um novo espaço, já que as outras cinco lojas da rede são unidades de rua.

“Essa é uma espécie de volta pra casa. Começamos na rua Rio Verde, que atravessa os bairros Sion e Anchieta. Aqui voltamos para o nosso bairro de origem, onde temos uma relação afetiva com os consumidores. É também uma forma de testar shopping e o modelo de quiosque. Nada impede abrir uma loja lá depois”, explica Gabriel Roberto.

A expectativa é consolidar o modelo e levá-lo para outros shopping centers da região metropolitana e também do interior. O modelo, que tem como objetivo alavancar o Clube de Assinantes da Casa Rio Verde, também será usado para aproximar a marca de consumidores entrantes no mundo do vinho.

“O vinho ainda é, erroneamente, visto como uma bebida de elite e isso inibe muita gente a entrar em uma loja especializada. Com o quiosque as pessoas ficam mais à vontade para observar e perguntar. Ele, certamente, vai funcionar também como uma plataforma de comunicação como novos clientes da Casa Rio Verde e novos consumidores de vinhos”, destaca o gerente de e-commerce da Casa Rio Verde.

Apesar das consultas recorrentes, a empresa ainda não pretende franquear a marca. Por enquanto os planos de expansão continuam utilizando capital próprio. A expectativa é de mais inaugurações em 2020. A região não foi revelada e tem como condição o encontro de um ponto comercial apropriado. A inauguração mais recente foi no primeiro trimestre do ano passado no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O investimento médio para a abertura de uma loja convencional em um ponto de rua é avaliado em R$ 250 mil.

Dezembro – aproximação do fim de ano -, época que concentra os maiores volumes de vendas, já anima a equipe. A expectativa é de crescimento de 8% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado. As estrelas da temporada são, tradicionalmente, vinhos chilenos e portugueses.

A regulamentação do Acordo Brasil-União Europeia para o setor também gera ansiedade. “Esse acordo deve desonerar a entrada de vinhos europeus, tornando-os mais baratos. Com isso é possível, até, que os vinhos portugueses tomem o primeiro lugar dos chilenos entre os importados pelo Brasil. A expectativa também cresce sobre os nacionais, já que o governo deve conceder alguns benefícios aos produtores. Esse será um momento decisivo para a nossa indústria. Já temos vinhos de excelente qualidade, mas precisamos ser também competitivos na questão dos preços”, pontua o executivo.

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