Cervejarias artesanais aderem às latas de alumínio para aumentar receita

21 de agosto de 2019 às 0h03

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Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo DC

No último ano, foram comercializadas mais de 26 bilhões de latas de alumínio no Brasil, registrando um aumento em 8,5%, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). E o principal setor responsável por este aumento são o de cervejas artesanais, que, cada vez mais, estão buscando formas de democratizar seus produtos – apesar da alta carga tributária – por um preço justo e acessível.

Há 30 anos, as latas de alumínio começaram a ser envasadas no Brasil, tornando o País atualmente o terceiro maior produtor da embalagem no mundo. E com as latas, também vieram muitas mudanças no comportamento do consumidor e no desenvolvimento da indústria. De acordo com o presidente executivo da Abralatas, Cátilo Cândido, as latas de alumínio são associadas à inovação e permitem serem envasadas com diversos rótulos, podendo ter formas e volumes ajustados, atendendo à diferentes necessidades do mercado.

Com um custo de produção mais baixo, as latas conservam o produto por mais tempo, pois vedam melhor a bebida e impedem a incidência de luz, ajudando na conservação do sabor, além de ocupar menos espaço e gelar mais rápido.

“Além destes benefícios, as latas são ótimas opções sustentáveis e ecológicas, com boa logística reversa, além de ser prática e segura para o transporte, atendendo as demandas do consumidor moderno, que se preocupa com as suas escolhas”, afirma Cândido.

Em busca de facilidades como armazenamento, distribuição, redução de perdas e maior proteção no sabor da bebida, as cervejarias ampliaram a participação no mercado, que já envasa mais de 50% do que é produzido no País. O presidente da Abralatas também acredita que as latas são uma tendência no Brasil e o aumento do consumo de cerveja tem reflexo direto no mercado de embalagens.

“Este movimento também pode ser percebido no segmento de cervejarias artesanais, que promete ser responsável pelo crescimento de latinhas. Já existem fabricantes artesanais relevantes que abandonaram o envasamento de vidro” explica. (Da Redação)

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