Lojas Americanas tem lucro estável de R$ 400,4 mi no 4º trimestre

6 de março de 2021 às 0h15

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A empresa informou dívidas de R$ 43 bilhões junto a 16,3 mil credores | Crédito: Divulgação

São Paulo – A Lojas Americanas divulgou na quinta-feira lucro líquido de quarto trimestre praticamente estável em relação ao mesmo período de 2019, de R$ 400,4 milhões, segundo dados do balanço da controladora do grupo.

A companhia, que é dona da B2W e está avaliando uma fusão de operações com a empresa, teve o balanço apoiado em uma redução do resultado financeiro negativo, que fechou o quarto trimestre em R$ 139 milhões.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), recuou 5,8% em termos ajustados, para R$ 993,5 milhões.

A receita líquida caiu 4,8%, para R$ 4,11 bilhões, com o custo de mercadorias vendidas e serviços prestados recuando 3% e as despesas operacionais mostrando baixa de 2,9%.

Em termos consolidados, o faturamento subiu 15%, para R$ 7,4 bilhões, com uma expansão de vendas totais medidas pelo conceito GMV de 18,4%, realçando o desempenho da unidade de comércio eletrônico B2W, que mostrou crescimento de 38,2% no GMV do quarto trimestre sobre um ano antes. (Reuters)

Empresa deve abrir cerca de 150 lojas

São Paulo – A Lojas Americanas vai manter sua estratégia de abertura de lojas físicas, mesmo com a forte migração de compras para o comércio eletrônico, disseram executivos da companhia na sexta-feira (5).

“A abertura de lojas faz parte da nossa estratégia”, disse o diretor-presidente da Lojas Americanas, Miguel Gutierrez, durante teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre, frisando que, dentro do plano de longo prazo, a expectativa é de abrir cerca de 150 novas unidades em 2021.

A declaração veio em resposta a uma pergunta sobre se a estratégia de abertura de lojas ainda faz sentido diante das medidas de isolamento social tomadas para conter a pandemia da Covid-19, que levaram consumidores a buscar o e-commerce.

A companhia é dona da B2W, com a qual está avaliando uma fusão. No quarto trimestre, o faturamento da Americanas subiu 15%, movimento liderado pela B2W, que mostrou crescimento de 38,2% no faturamento (GMV) sobre um ano antes.

Empresas com operações físicas e de comércio eletrônico, como a Americanas e as rivais Via Varejo e Magazine Luiza têm crescentemente usado suas lojas para que os clientes retirem produtos comprados pela internet.

Gutierrez disse ainda que a companhia seguirá com dinâmica de aquisições, em paralelo com possível unificação dos negócios com a B2W.

“Nosso plano de aquisições é para o longo prazo”, disse. (Reuters)

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