Ufop fecha parceria com a Gerdau para desenvolver aço ultra resistente

6 de julho de 2022 às 0h27

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Estudos sobre o aço são realizados na Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto | Crédito: Fábio Augusto/UFOP

A partir de um acordo técnico-científico, a Gerdau e a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) desenvolvem uma linha de pesquisa de aços ultra resistentes de alta performance. A parceria é um marco importante na aproximação de instituições consideradas referência em metalurgia para o desenvolvimento tecnológico-científico do Brasil.

O estudo está sendo realizado pelo Grupo de Estudos Sobre Fratura de Materiais (GEsFraM), dentro do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMET) da Escola de Minas da Ufop. Os pesquisadores do GEsFraM fornecem apoio no desenvolvimento de produto e processo junto à Gerdau, tendo como foco principal o estudo da transformação bainítica, constituinte do aço que atribui ao material tenacidade e resistência mecânica, permitindo força e flexibilidade ao mesmo tempo. Ela pode ser obtida a partir de condições termomecânicas, incluindo resfriamento acelerado, adequadas ao material. A princípio, este estudo se concentra em material para a fabricação de tubos de grande diâmetro para o setor de Óleo e Gás.

O especialista de Produtos da Gerdau em Ouro Branco (Central), Ricardo José de Faria, afirma que o acordo celebra a expertise da Ufop em metalurgia e a experiência prática da Gerdau no setor de aço. “A ideia é fazermos um intercâmbio entre as demandas da usina e o conhecimento da Ufop para a obtenção de um produto diferenciado. A partir dos resultados, pretendemos abrir frente para a aplicação do aço bainítico em outros setores, como a indústrias naval, eólica, por exemplo”.

As linhas de pesquisa aplicadas em produtos de alta performance fazem parte da estratégia de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Gerdau. Além de unir empresa e universidade, as pesquisas buscam soluções para o mercado e para formação de acadêmicos e futuros profissionais para indústria. “Dessa, forma, podemos contribuir juntos no desenvolvimento de materiais fundamentais para o crescimento da infraestrutura do País”, pontua o assessor.

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