As 3 únicas tarefas da gestão de pessoas

2 de dezembro de 2021 às 0h26

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Crédito: Freepik

Gestão de Pessoas é a única coisa que uma empresa faz. Um negócio só existe se ele possui clientes. E, para atender clientes, a empresa precisa fazer gestão de pessoas para criar produtos, fabricar os mesmos e fazer as devidas entregas. A única coisa que os líderes da empresa, em seus diversos níveis, precisam fazer bem é gestão de pessoas. Portanto, este não é um assunto da área de RH, mas o tema mais caro dos líderes de operação, de vendas, de relacionamento com clientes, do setor administrativo, enfim de todo o negócio. O sucesso dos negócios está na gestão de pessoas.

A rigor, não existe empresa, não existe negócio. Existem pessoas que, reunidas por uma cultura, formam a empresa, que, reunidas por objetivos relacionados ao mercado, asseguram um negócio. E pessoas precisam ser organizadas, desenvolvidas e gerenciadas para que o grupo social, chamado empresa, aconteça e realize todos os seus objetivos. Esse é o papel de cada gestor da empresa, de cada líder de pessoas. A área chamada de Recursos Humanos ou de Capital Humano ou de Gestão de Pessoas, como queiram chamar, é apenas uma área que se especializa em buscar, estruturar e coordenar as ferramentas e conhecimentos sobre as melhores práticas no recrutamento, seleção, desenvolvimento e gestão de pessoas a ser efetivada por todos os gestores da empresa.

Percebido isto, quero demonstrar que todos os líderes são gestores de pessoas e que possuem apenas 3 grandes tarefas para isso, ou seja, na gestão bem sucedida da empresa e dos negócios.

A primeira é humanizar a empresa, o que significa humanizar as pessoas. Só as dotadas de autoconhecimento, do domínio de suas competências, talentos e limites podem atuar com todo o seu potencial. Não há separação entre humanizar e garantir a melhor produtividade. Desenvolver pessoas é garantir produtividade. Colocar a pessoa certa na função certa é fator de realização humana e de felicidade pessoal e profissional. Só isso gera a produtividade ao limite do potencial inteiro de uma pessoa. O triste é que as empresas estão satisfeitas em pagar por uma pessoa 100% e obter apenas 40% do seu potencial.

A segunda tarefa é dotar o negócio de sua relevância social. Implicar o negócio com seus stakeholders, com todos os seus públicos de interesse. Claro que, destacadamente, os clientes. A empresa existe para seus clientes, e é bom avisar que eles estão na sociedade, esse lado de “fora” da empresa. A ignorância leva à falsa ideia de que a sociedade é formada por entes abstratos. Não. Ela é constituída por parentes, amigos, vizinhos e outros que, ocasionalmente, não trabalham na empresa. Assim, existe a sociedade dentro da empresa e a sociedade fora dela. Portanto, não existe possibilidade de o negócio estar dissociado da sua responsabilidade social. Por tudo isso, o diálogo com a comunidade, os projetos sociais e a própria relação de recrutamento e seleção devem estar à luz da inclusão social. O RH e todos os gestores de pessoas devem ser percebidos como gestores do diálogo com a comunidade, para dentro e para fora.

A terceira tarefa decorre das duas anteriores. Se a empresa é constituída de pessoas bem desenvolvidas, humanizadas e bem gerenciadas, então, temos as bases para perenizar o negócio. Esse é o grande interesse dos profissionais que nela trabalham e de toda a sociedade. Os funcionários querem a perenidade de uma empresa considerada boa para se trabalhar e a sociedade quer a perenidade de uma empresa comprometida com ela, com seu bem estar e não somente com os lucros.

Tudo isso é gestão de pessoas.

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