Influências afro-brasileiras
A Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura lançam hoje, às 10h, o vídeo-catálogo da exposição “NDÊ! Trajetórias Afro-brasileiras em Belo Horizonte”. A mostra, exibida no Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) pelo período de dois anos – de novembro de 2018 a novembro de 2020 – apresentou a multiplicidade e a diversidade de contribuições africanas e afro-brasileiras para a construção da história da capital mineira. O vídeo-catálogo poderá ser assistido na íntegra no canal da FMC no Youtube. Produzido no formato audiovisual, o catálogo apresenta depoimentos de diversos personagens, entre eles as próprias curadoras da mostra, Josemeire Alves Pereira e Simone Moura. O catálogo traz, ainda, parte do rico acervo de cerca de 300 peças exposto na mostra, com imagens e vozes de mulheres e homens negros (as), captados em situações diversas: de trabalho, lutas políticas, insurgências, religiosidades e vida familiar, nas mais diferentes temporalidades.
Murilo Mendes
O ano de 2021 tem muitas datas marcantes da literatura brasileira. Entre elas, estão os 120 anos do nascimento do escritor Murilo Mendes. Em homenagem à ocasião, a Academia Mineira de Letras convida a pesquisadora e escritora Marisa Timponi para apresentar a palestra “120 anos da invenção de Murilo Mendes”. O vídeo pode ser conferido no YouTube da AML a partir de hoje, às 11 horas. “120 anos da invenção de Murilo Mendes” trata-se de um recorte do livro O processo da invenção na busca da liberdade: uma leitura crítica da poética de Murilo Mendes, publicado pela aprovação da Lei Murilo Mendes da Prefeitura de Juiz de Fora, com ilustrações e diagramação de Valéria Faria, Prefácio de Leila Barbosa e autoria de Marisa Timponi , estudiosa do poeta e pesquisadora da história literária de Juiz de Fora. É uma homenagem, em seus 120 anos, ao processo poliédrico de um poeta multifacetado pela invenção ao criar suas imagens.
Nova integrante da AML
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Na última terça terça-feira (6), na sede da Academia Mineira de Letras (AML), foi realizada a sessão de apuração dos votos da eleição para a cadeira de número 15, cujo fundador foi Dilermando Cruz e o patrono Bernardo Guimarães. A professora e escritora Maria Esther Maciel foi a candidata eleita com unanimidade dos 35 votantes. Sua posse ocorrerá somente quando houver condições sanitárias para tal. A cadeira já foi ocupada pelo cronista Moacyr Andrade, o jornalista Odair de Oliveira, o Desembargador Hélio Armond Werneck Côrtes e também pelo advogado, político, jornalista, professor e cientista político Bonifácio José Tamm de Andrada, falecido em janeiro deste ano. Professora titular de teoria da literatura e literatura comparada da Faculdade de Letras da UFMG, nos níveis de graduação e pós-graduação, até 2018, Maria Esther Maciel atualmente é professora colaboradora da pós-graduação em teoria e história literária da Unicamp.
“Processos Compartilhados”
E se misturassem aspectos como música, poesia, ancestralidade, espiritualidade, produção cultural e América Latina, tudo num balaio só? Será possível descobrir na próxima edição do “Processos Compartilhados”, programa do CCBB Educativo, hoje, às 14h. A transmissão ocorrerá ao vivo pela plataforma Zoom e é necessário se inscrever pelo site www.ccbbeducativo.com.br. A participação é gratuita. Os resultados dessa mistura proposta pelo CCBB Educativo são múltiplos e quem abordará o assunto é a artista multifacetada e gestora cultural Lila May, que lidera projetos como Conexão Latina e Ritualístika, além de exercer a autogestão do seu trabalho artístico frente ao mercado musical. A demonstração do processo criativo inclui exercícios práticos e bate-papo com o público.