Investimento em startups

24 de julho de 2021 às 0h10

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Crédito: Freepik

A palavra “startup” está presente na rotina de todo mundo de forma ostensiva na última década. Mas no último ano as notícias sobre investimento em startups ganharam um destaque tão exponencial que nos dá a segurança em afirmar que estamos caminhando para o verdadeiro auge do mercado de inovação no Brasil. 

Afinal, com a tecnologia e a sociedade evoluindo tão rápido, fomos “obrigados” a buscar novos meios e alternativas de se adequar às transformações. E inovar também requer investimento de tempo e recursos (sejam eles financeiros ou humanos). 

Foi diante desta necessidade que nasceu o crowdfunding de investimentos em empreendimentos digitais. Ela é uma das alternativas que aqueceram o mercado de investimentos em startups. 

Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) e a consultoria KPMG, o mercado de investimentos em startups registrou recorde de expansão no primeiro trimestre deste ano. Ao todo foram registrados R$ 10,71 bilhões de investimentos. Trata-se de um valor 88% maior que os R$ 5,7 bilhões do primeiro trimestre de 2020. 

Diante disso e do cenário de constante transformação quando observamos as formas de se investir no Brasil, por que ainda há desconfiança em investir nas startups?

O primeiro motivo de haver essa resistência é que a cultura de investimento, por um bom tempo, foi muito restrita e conservadora em nosso País. Com a redução da taxa básica de juros Selic, que se encontra nos mais baixos patamares históricos mesmo com os recentes anúncios de altas, o investidor passou a procurar outras formas de investimentos. 

Muitas pessoas preferiram seguir a linha de investir em opções que oferecem baixo risco a seu patrimônio, o que é compreensível em um país em que a poupança reinou soberana por décadas. 

Mas do outro lado, várias pessoas tiveram que reaprender a investir diante desse cenário que mostrou que, para ganhar dinheiro, era preciso correr riscos. E entre as opções na formação dessas carteiras, há aquelas que rendem lucros inimagináveis. E é aí que entram as startups vno jogo. 

O principal atrativo para os investimentos em startups é o grande potencial de lucro, visto que são investimentos relativamente “baixos” e podem render grandes lucros, quando comparado a investimentos em empresas tradicionais. 

Há quem se pergunte: “existe alguma certeza de retorno?”. A resposta é negativa. Não existe garantia de retorno. Por isso é essencial que o investidor conheça a plataforma de investimentos em startups onde ele pretende aplicar seu capital. 

Para isso, sempre é bom examinar alguns aspectos: há quanto tempo ela opera? Quantas startups já captaram? Quantos investidores confiam na mesma? Como é feita a curadoria das startups que estão captando no portfólio? 

Neste trabalho, a consistência das informações na plataforma e a sua experiência fortalecem o que é mais importante: credibilidade. 

É perceptível que algumas plataformas têm buscado aperfeiçoar cada vez mais seus processos de seleção para ofertar as melhores opções de investimentos em startups no mercado. Afinal, todo mundo envolvido nessa história sonha que, no futuro, haja boas saídas, com dividendos que fazem valer a pena a investida. 

Algumas das principais plataformas de investimentos já realizam um rígido filtro de análises sobre diversas questões. E são diversos aspectos analisados: questões jurídicas, mercado em que a startup atua, quem são os empreendedores responsáveis pelo negócio, potencial de escalabilidade, tecnologias utilizadas.

Ao final desta avaliação, é gerado um relatório que apontará se vale a pena ou não colocar aquela startup para captar na plataforma.  

O mercado de startups enfrenta um problema que deve ser sanado em um futuro muito próximo. Muitos investidores viam a falta de liquidez como empecilho, já que não tinham a possibilidade de vender seus títulos de capitalização e, com isso, “ficavam presos” em seus investimentos até um possível exit. 

A atualização da instrução 588 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que deve acontecer ainda este ano, é aguardada com muita expectativa por investidores e plataformas de captação, pois a regulamentação do mercado secundário trará mais confiança e liberdade para os investimentos em startups. 

Com o mercado de investimentos em startups, a principal estratégia está na forma em que o investidor aplicará seus aportes. É importante não colocar todas suas fichas em um único empreendimento, seguindo aquele velho ditado popular de não colocar todos os ovos em uma única cestinha. 

Assim como quem investe na B3 (bolsa brasileira), é preciso diversificar a carteira de investimentos. Isto porque a variação de negócios investidos poderá proporcionar um percentual maior de retorno para o investidor. 

No final das contas, com o tempo o investidor aprende que o lucro obtido em uma única startup cobre o prejuízo que o investidor pode vir a ter em outros negócios. Por isso diversificar é palavra-chave nesse universo. 

Muito se fala em “aposta” em startups. Entretanto, o termo fica deslocado quando falamos neste mercado. Aposta se baseia apenas em sorte, como se estivéssemos dentro de um cassino em que as recompensas são imediatas aos vencedores. 

Mas quando falamos em startups, sabemos que investir nela não se baseia apenas em sorte, por mais que ela também tenha uma participação no sucesso de uma. E os retornos não são do dia para a noite. Pois há muito trabalho, tentativa, erro, acerto e aprendizado por parte dos empreendedores.

O segredo é ser paciente. Investir em startups é um jogo de razão e serenidade, onde quem investiu seus dinheiro de maneira correta, tem alta possibilidade de retorno a longo prazo. 

É importante salientar que quem procura boas plataformas de investimentos em startups tem maiores chances de obter sucesso no futuro, além de contar com profissionais especializados em indicar onde você deve, ou não, investir seu dinheiro. Afinal, se estamos no começo de um auge no mercado de inovação, que seja apoiada pelas melhores deste mercado. 

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