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Opinião

Remuneração: base para ter talentos ou medíocres

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googlenews
  • David Braga*
  • Em 19 de outubro de 2021 às 00:28
Crédito: Divulgação

Quando vamos comprar algum produto, sempre procuramos o menor preço. Não é verdade? Por meio das mídias digitais, então, é possível fazer uma busca e, em questão de segundos, saber quais empresas têm as melhores ofertas, principalmente pela variedade de marketplaces disponíveis. Nesse caso da aquisição de uma mercadoria específica, independentemente de onde a transação seja realizada, o produto, a qualidade e a forma de entrega serão praticamente iguais ou bem semelhantes. Entretanto, quando se fala em serviços, tudo muda, em especial quanto às exigências do cliente. Atualmente, a experiência com os serviços, com o atendimento e com a entrega são cada vez mais valorizados. E sabe quem proporcionará esse diferencial e, consequentemente, o encantamento do consumidor? As pessoas! São elas que garantem os resultados, até na empresa mais tecnológica do mundo. Logo, ter os melhores talentos definirá em qual posição uma companhia estará em relação ao concorrente.

Porém, não se engane! Profissionais talentosos ganham bem, pois são mais preparados tanto tecnicamente quanto em termos de competências e habilidades. Evidentemente, são indivíduos que investiram para estar prontos para os desafios. Em geral, vivenciaram diversas empresas, contextos e cenários, bem como buscaram aperfeiçoamento de idiomas e aprofundamentos técnicos, teóricos e práticos. Além disso, sabem o que precisa ser feito de forma objetiva, eficiente e eficaz. Assim, são colaboradores que, usualmente, estão blindados em suas atuais posições e têm remuneração agressiva, além de um “combo” de benefícios de “brilhar os olhos”.

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Dessa forma, para atrair e reter esses talentos, a empresa deve ter estratégias eficientes e um belo pacote de pagamentos. Portanto, antes de qualquer movimento, é fundamental entender e rever as diretrizes da companhia para definir o que será buscado: estruturas mais enxutas, com remunerações superiores, ou um número maior de profissionais, com salários menores. Isso vai direcionar o restante do processo. Todavia, é importante entender que colaboradores com remunerações elevadas, em geral, são mais seniores, possuem experiência diferenciada, exigem menos gestão e têm melhores performances. Então, atuar de forma inteligente e estratégica é vital para conquistar essas pessoas, além da aplicação de diversidade, da criação de um ambiente de inovação e de um espaço onde todos possam expressar sua opinião e ser quem são.

Portanto, não podemos deixar de tratar sobre a principal regra do jogo corporativo, para ter os melhores: a remuneração. Assunto antigo e, muitas vezes, subestimado, mas vital para empresas vencedoras. Mesmo assim, em minha atuação como headhunter, vejo, constantemente, corporações que querem tirar vantagem, por exemplo, de profissionais que, por uma circunstância, estão desempregados. Então, oferecem salários inferiores aos que eles tinham anteriormente. Não preciso dizer que o resultado é praticamente certo: no menor “suspiro” do mercado, outra empresa os abordará. Óbvio que a chance de saírem é latente. Com isso, perde a corporação, que terá que fazer nova procura e seleção, além do clima organizacional, que fica abalado em função da saída de alguém em tão curto espaço de tempo. Ou seja, uma economia, em curto prazo, pode afetar, literalmente, o faturamento no longo prazo.

 Também é importante lembrar que, apesar desse momento ainda complexo, devido à pandemia da Covid-19, as organizações continuam contratando em todos os níveis hierárquicos. Há setores, evidentemente, que são mais afetados em determinadas crises, porém sempre existem empresas crescendo e até mesmo duplicando o faturamento nesse cenário. E as corporações têm trabalhando com estruturas mais enxutas, atuando com menos pessoas, mas continuando a buscar o aumento gradativo do faturamento. Isso exige das lideranças e da área de Recursos Humanos a contratação dos melhores talentos. Ou seja, aqueles que farão a diferença, que questionarão o status quo e promoverão a tão falada inovação, muitas vezes, “disruptando” o business em questão. Como fazer isso, com gente medíocre no time? É indispensável ampliar os esforços e pagar mais para ter as estrelas!

* Sobre o autor: CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, professor convidado da Fundação Dom Cabral, conselheiro de RH da ACMinas e da ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga e @prime.talent

Conteúdos publicados no espaço opinião não refletem necessariamente o pensamento e linha editorial do Jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, sendo de total responsabilidade dos(as) autores(as) as informações, juízos de valor e conceitos divulgados.

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