Travessia da crise do coronavírus

29 de maio de 2020 às 0h12

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Crédito: REUTERS/Ricardo Moraes

Geraldo Luiz de Moura Tavares*

As crises, com as quais sempre aprendemos, proporcionam reavaliar, criar e crescer. Esta catástrofe epidêmica que assola o mundo atinge impiedosamente aspectos políticos, econômicos, sociais e de saúde, acelerando mudança total de arrumação da humanidade.

As múltiplas opiniões sobre ela, algumas com arroubos autoritários e eleitoreiros, mormente dos políticos, causam mais dúvidas que soluções. Num primeiro momento há uma tendência de que a crise será seletiva. Mero engano, pois atingiu a todos. Num segundo momento, impõe então a necessidade de prevenção e, consequentemente, no terceiro momento, de um plano de reestruturação.

Neste contexto, a velocidade do plano pode até sobrepor-se a sua perfeição. Entretanto, providências horizontais ou verticais, certas ou erradas, têm que avançar e, mais adiante, manejar os indispensáveis ajustes dentro das respectivas prioridades. Cabe aqui lembrar que o bom administrador “não tem compromisso com o erro”, célebre frase de JK.

Em resumo, é longa e difícil a travessia deste mundo que ora vivemos para um novo que surgirá, revalorizando as relações em todos os níveis e atividades.

Haverá novos caminhos sem volta. Adotamos no nosso escritório as medidas que julgamos mais adequadas, sempre tendo em vista a preservação do nosso ativo maior que são nossos colaboradores e clientes, com estes intensificando mais ainda a nossa proximidade. Noutras palavras, “chegando juntos”, buscando, atuando, e dando opiniões nos seus processos de reestruturação nas respectivas áreas de atuação.

Tem sido difícil, lembrando que “tudo é difícil, antes de ser fácil”. Contudo temos certeza de que mais adiante colheremos os resultados positivos das ações em andamento.

Sejamos otimistas (podemos até errar), ao contrário dos pessimistas (que já começam errando). Os novos tempos que virão serão melhores, conforme mostra a história da humanidade após as catástrofes, nas quais certamente esta se insere com maior relevância.

Juntos, vamos em frente, reavaliando, criando e crescendo. Finalizando, oremos a Deus para que os nossos políticos “pensem menos neles e mais no povo”, inspirando-se na sabedoria dos estadistas.

*Sócio Fundador do Moura Tavares Advogados

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