• Buscar
  • Versão Impressa
  • DC Publicidade Legal
  • FAZER LOGIN
Assine

COTAÇÃO DE 05/07/2022

DÓLAR COMERCIAL

COMPRA: R$5,3880

VENDA: R$5,3890

DÓLAR TURISMO

COMPRA: R$5,5000

VENDA: R$5,6000

EURO

COMPRA: R$5,5262

VENDA: R$5,5273

OURO NY

U$1.765,97

OURO BM&F (g)

R$306,38 (g)

BOVESPA

-0,32

POUPANÇA

0,7284%

OFERECIMENTO

Coronavírus Turismo

Área de eventos passará por reinvenção

COMPARTILHE

googlenews
  • Por Daniela Maciel
  • Em 28 de maio de 2020 às 00:14
Crédito: Divulgação

Ponta de lança para o turismo, os eventos sociais e corporativos são capazes de atrair públicos distintos e, em muitos casos, volumosos. Em destinos marcados pelo turismo de negócios, como é Belo Horizonte, eles são ainda mais importantes porque ajudam a divulgar outros aspectos da cidade.

Paralisados pela proibição de aglomerações em quase todo o mundo, muitos eventos estão migrando para o mundo digital. A necessidade humana do contato direto, do “olho no olho”, porém, é a aposta do setor para a volta gradual e cuidadosa. Aqueles de grande porte, que são capazes de reunir milhares de pessoas, como os shows internacionais, deverão ser os últimos a voltar.

PUBLICIDADE




Para o diretor da Malab Produções, Aluizer Malab, esse é um momento de reinvenção do segmento e não será fácil projetar um futuro de longo prazo enquanto não houver uma vacina contra o novo coronavírus.

A produtora foi responsável, entre outros trabalhos, pela comercialização, promoção e produção de diversos shows nacionais e internacionais, como Iron Maiden, David Guetta, Robert Plant, Elton John, Rod Stewart, Beyoncé, John Mayer e Ed Sheeran.

“Em linhas gerais, sabemos que teremos que ser mais objetivos nessa retomada, buscando questões mais essenciais, menos aglomeração, menos entretenimento. Entramos em uma recessão econômica grande e um momento extremamente delicado para o setor. Pensando positivamente, vamos ter que promover outras linhas. Como seres humanos, também precisamos de lazer e cultura. Uma saída será um turismo mais local. Além de ter um custo mais baixo, existe muita coisa interessante nas nossas cidades, no nosso Estado. No Ministério do Turismo (Mtur) trabalhei no projeto “Descatraque já”, que visava a retomada de um turismo rodoviário. No Brasil temos linhas ponto a ponto, mas não temos o turismo rodoviário. Ele vai se tornar mais viável, temos equipamentos com grande conforto que podem fazer stopover. Isso é prático e confortável”, analisa Malab.

Assim como os demais setores, os eventos também terão que se acostumar com protocolos sanitários e de segurança mais rígidos e arcar com os custos de processos e insumos.

PUBLICIDADE




Grandes eventos internacionais certamente não serão realizados tão rapidamente e nem com a mesma frequência que antes, principalmente pela desvalorização do real, o que elevaria substancialmente custo e o preço final dos ingressos e também pelo número de pessoas de fora envolvidas nesse tipo de produção. Assim, palestras e espetáculos mais simples e em espaços abertos e alternativos devem ganhar força.

Ao ar livre – “Os drive-ins aparecem como opções, mas, por enquanto, são caros. Também existem as possibilidades a distância, podemos observar o sucesso das lives. São outras oportunidades que surgem. A gente precisa ter condições e tempo para investir nessas soluções. Vivemos um momento delicado porque fomos impedidos imediatamente no início da crise. Essa área, que gera tantos empregos de maneira muito rápida, precisa ser lembrada do ponto de vista econômico. Quando um evento volta, todos os segmentos voltam em cadeia. Essa é uma atividade que está 100% dentro da economia criativa. Ela é a grande saída para o País”, analisa o produtor.

Aviação – E é apostando no regional que a aviação também traça estratégias para recomeçar no cenário pós-crise. À espera de um medicamento que “coloque as coisas nos eixos”, o gerente de planejamento de malha da Azul, Vitor Silva, vai reabrindo as rotas domésticas aos poucos, certo de que o turismo regional dará a tônica do novo normal da aviação no mundo e no Brasil.

A rota aérea que liga Uberlândia, no Triângulo, e Campinas (SP), operada pela Azul, por exemplo, volta a funcionar em 31 de maio. A operação visa atender principalmente clientes do Triângulo, Alto Paranaíba e Sul de Goiás.

Para garantir a saúde de colaboradores e passageiros, a Azul segue reforçando a limpeza de todas as aeronaves a cada voo e à noite, de acordo com os processos estabelecidos pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, sigla em inglês para International Air Transport Association), além de obrigar o uso de máscaras por tripulantes e clientes, a bordo e em solo. Kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido abastecem os aviões a cada novo voo e estão à disposição para uso dos passageiros e colaboradores.

“Em um cenário de curto prazo, as pessoas ainda terão receio de voar. Talvez diminuam as visitas a amigos e parentes, limitando-se a sair de férias e viagens de trabalho, apenas. Mas não vejo isso se estendendo pelo longo prazo. Temos uma estrutura rodoviária péssima no Brasil e quem experimenta voar, não muda de hábito. Atendemos 10 cidades em Minas que, nesse momento, estão com as atividades paradas ou muito reduzidas. Nosso plano é voltar a operar normalmente o quanto antes, mas dentro de todos os protocolos e prazos de segurança estabelecidos pelas autoridades”, afirma Silva.

Bares e restaurantes – As incertezas pesam de maneira especial sobre o segmento de bares e restaurantes. Parte da cadeia que se beneficia diretamente dos eventos e sedia boa parte deles, os equipamentos de alimentação fora do lar se viram obrigados a digitalizar as operações de uma hora para outra, implantar sistemas de delivery e boa parte deles teme não mais abrir as portas.

O certo é que o futuro vai exigir maior presença virtual, especialmente nas redes sociais e maior comunicação com os públicos mais próximos, além de novos protocolos de higiene e etiqueta social dentro dos salões.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Minas Gerais (Abrasel-MG), Ricardo Rodrigues, sem uma data estimada de volta, o segmento tem muitas dificuldades para planejar um “novo normal”. Até agora, apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estima-se que cerca de 25 mil postos de trabalho já tenham sido fechados pelo setor.

“Estamos longe de falar de um novo normal. O setor é composto basicamente por pequenas empresas, sem caixa para suportar 70 dias fechadas e ainda ter que investir em digitalização. Fizemos de tudo para segurar os empregos, dando férias, suspendendo contratos, mas chega uma hora que não há mais paliativos. E tudo piora porque não temos uma data estimada de volta. Assim é impossível planejar. Avaliamos que 20% dos estabelecimentos não voltarão a funcionar”, reclama Rodrigues.

OUÇA AGORA!

Há 90 anos – Episódio 01
Fatos que marcaram a década de 1930

  • Tags: aviação, bar, cinema, coronavírus, Covid-19, crise, drive-in, Lazer, Negócios, novo normal, restaurante, turismo, viagem
Ao comentar você concorda com os Termos de Uso. Os comentários não representam a opinião do portal Diário do Comércio. A responsabilidade sob qualquer informação divulgada é do autor da mensagem.

COMPARTILHE

Comunicar Erro

NEWSLETTER

Fique por dentro de tudo que acontece no cenário economico do Estado

CONTEÚDO RELACIONADO

O governo arrecadou R$ 156,822 bilhões em abril, conforme os dados da Receita Federal | Crédito: PILLAR PEDREIRA / AGÊNCIA SENADO

Projetos no Senado buscam correção na tabela do IRPF

  • Por Diário do Comércio
  • Em 1 de abril de 2021
Hospitais de Minas Gerais recebem EPIs doados pela Vale

Vale doa kits de testes rápidos para Covid-19 para hospitais mineiros que atendem pelo SUS

  • Por Vale
  • Em 22 de maio de 2020
O Grupo Tora investiu na renovação da frota e na ampliação da infraestrutura multimodal dos seus terminais | Crédito: Thyago Henrique

Tora otimiza ativos com aportes de R$ 240 milhões

  • Por Mara Bianchetti
  • Em 6 de julho de 2022
Nogueira explica que o modelo de negócio da Movyx é bastante comum nos Estados Unidos | Crédito: Túlio Barros / Movyx

Plataforma reúne serviços automotivos

  • Por Mara Bianchetti
  • Em 6 de julho de 2022
O café movimentou US$ 2,9 bilhões (alta de 70,59%), o maior valor entre os itens exportados | Crédito: Divulgação

Embarques do agro têm receita recorde até maio em Minas

  • Por Michelle Valverde
  • Em 6 de julho de 2022

OUTROS CONTEÚDOS

Facebook Twitter Youtube Instagram Telegram Linkedin

Sobre nós

Diário do Comércio: veículo especializado em Economia, Gestão e Negócios de Minas Gerais, referência para empresários, executivos e profissionais liberais.

Fale Conosco: contato@diariodocomercio.com.br

© Diário do Comércio. Todos os direitos reservados.
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

TERMOS DE USO | POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Atendimento ao Leitor: (31) 3469-2001
De segunda a sexta-feira, das 08:00 às 17:00
Av. Américo Vespúcio, 1660 – Parque Riachuelo, Belo Horizonte – MG, CEP: 31230-250

Desenvolvido por Breno Ribeiro, Mara Bianchetti e Vitor Adler
Anterior
Próximo
  • Pesquisar
  • Ver artigos salvos
  • Movimento Minas 2032
  • Reformas por Minas
  • DC Publicidade Legal
  • CIEE
  • SME
  • Edição Impressa
  • Podcasts
  • Nossa História
  • Anuncie Conosco
  • Fale com a Redação
  • Expediente
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade

PRODUZIDO EM

MINAS GERAIS

COMPARTILHE

Comunicar erro

Identificou algo e gostaria de compartilhar com a nossa equipe?
Utilize o formulário abaixo!