Política

China pode retaliar, após nova ameaça de Trump

Pequim/Washington – A China disse ontem que “chantagem” não funcionará e que retaliará se os Estados Unidos (EUA) tomarem outras medidas que dificultem o comércio, conforme o governo Trump considera uma taxação de 25% sobre os US$ 200 bilhões de mercadorias chinesas. A proposta aumentaria a alíquota de 10% que o governo havia inicialmente proposto em 10 de julho para essa onda de impostos, em uma tentativa de pressionar Pequim a fazer concessões comerciais, explicou uma fonte familiarizada com o plano. As tarifas visam milhares de importações chinesas, incluindo produtos alimentícios, produtos químicos, aço, alumínio e bens de consumo que vão desde alimentos para cães, móveis e tapetes até pneus de carros, bicicletas, luvas de beisebol e produtos de beleza. A fonte afirmou que o governo do presidente Donald Trump poderia anunciar a proposta mais dura a qualquer momento, em Washington. O plano para mais que dobrar a tarifa foi divulgado pela primeira vez pela Bloomberg News. Sem efeito – A China, que acusou os Estados Unidos de intimidação, novamente prometeu retaliar se o presidente Trump prosseguir com as medidas, alertando que as táticas de pressão falharão. “A pressão e a chantagem dos EUA não terão efeito. Se os Estados Unidos adotarem novos passos, a China inevitavelmente tomará contramedidas e nós protegeremos nossos direitos legítimos”, destacou o porta-voz do primeiro-ministro chinês, Geng Shuang, em entrevista coletiva.

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