Economia

Fecomércio pede extinção do Difal ao governador Zema

Cobrança, segundo entidade, acarreta em perda de eficiência econômica relevante, reflexo de um aumento da carga e da burocracia
Fecomércio pede extinção do Difal ao governador Zema
Zema esteve pela primeira vez na sede da Fecomércio-MG | Crédito: Jéssica Saraland/ Fecomércio-MG

O Sistema Fecomércio-MG, Sesc, Senac e Sindicatos Empresariais solicitou ao governador Romeu Zema (Novo) a extinção da cobrança do Difal do Simples Nacional do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A proposta de desonerar a diferença cobrada no pagamento do tributo foi realizada nessa segunda-feira durante a primeira visita do mandatário à sede da instituição, no hipercentro de Belo Horizonte.

Na prática, o corte do diferencial de alíquota de ICMS reduziria o custo de aquisição dos produtos por parte das empresas mineiras. Para o presidente do Sistema Fecomércio-MG, Nadim Donato, em outras palavras, a situação atual submete as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) a uma perda de eficiência econômica relevante, reflexo de um aumento da carga e da burocracia.

“Essa é uma luta de muitos anos que temos e que assumo como presidente de entidade. Isso impacta diretamente nessas 454 mil empresas instaladas em Minas Gerais. É um número muito expressivo. As pequenas e médias empresas são as que mais empregam. Isso é importante para o Estado, pois nós precisamos voltar o emprego e precisamos voltar a geração de renda”, disse Donato.

Segundo ele, para que esse passo seja avançado, é preciso que o governo mineiro ajude as empresas mineiras. “Nós fizemos um trabalho muito completo sobre a história da Difal e tudo o que ela impacta desde o consumidor. Uma hora isso afeta o consumidor, pois o empresário tem que buscar uma mercadoria fora do Estado e que seja mais barata para poder ofertar a ele (consumidor). Porém, depois, o Estado acaba taxando isso de uma maneira pior”.

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O governador se prontificou a analisar o pedido, prometendo uma resposta em breve. “Pra mim foi uma satisfação estar aqui na Fecomércio com o presidente Nadim. Vamos fazer um trabalho a quatro mãos. Muitas secretarias nossas têm tudo a ver com a Fecomércio, como a Secretaria de Fazenda, que precisa simplificar aquilo que as empresas apuram como impostos, muitas vezes sujeitas a erros e a dúvidas. Vamos fazer esse trabalho. Então, o governo estará, a partir de hoje, fazendo um trabalho em conjunto com a Fecomércio como já faz com as outras instituições”, declarou Romeu Zema.

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