Azul tem prejuízo ajustado de R$610,5 mi no 4º tri

São Paulo – A companhia aérea Azul divulgou nesta segunda-feira prejuízo líquido ajustado do quarto trimestre maior na comparação anual, mas disse que espera um desempenho melhor à frente graças a um acordo com os arrendadores de aeronaves para reduzir os pagamentos. A Azul afirmou mais cedo que o acordo deve permitir que seu fluxo de caixa seja positivo em 2024 e além, ao mesmo tempo em que projeta uma “redução significativa” no investimento em 2023 e nos anos seguintes.
“Olhando para 2023, estamos animados pelo forte ambiente de demanda e pelas importantes conquistas da nossa malha”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, destacando que a empresa passou a oferecer rotas para Paris e Curaçao e elevará o número de voos para os Estados Unidos.
A Azul estimou receita recorde de R$20 bilhões e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também recorde de mais de 5 bilhões, aproximadamente 40% acima em comparação com os níveis pré-pandemia em 2019, acrescentou Rodgerson no material do balanço.
As ações da Azul listadas nos Estados Unidos exibiam alta de mais de 20% no pré-mercado.
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Isso ocorria, apesar do prejuízo líquido ajustado de R$610,5 milhões para o quarto trimestre, alta de 40% sobre o desempenho negativo de um ano antes, segundo balanço.
A companhia apurou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de cerca de R$1,1 bilhão, crescimento de 6,9% sobre o mesmo período de 2021.
A receita líquida somou R$4,45 bilhões nos três meses encerrados em dezembro, avanço de 19,4% na mesma comparação.
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