Demanda de crédito rural aumenta 15% no Estado

26 de novembro de 2019 às 0h10

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A cultura que demandou o maior volume de crédito em outubro foi a do café, com R$ 760 milhões - CRÉDITO: DIVULGAÇÃO

Os produtores mineiros continuam investindo na safra 2019/2020. De acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a demanda pelo crédito agrícola segue em crescimento.

Nos primeiros quatro meses da safra, os desembolsos para Minas Gerais cresceram 15% e somaram R$ 10,64 bilhões. O montante representa 14% do volume de crédito liberado para o agronegócio nacional.

De acordo com o levantamento, ao todo, foram aprovados 83,9 mil contratos em Minas Gerais referentes ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) – que destinará R$ 225,59 bilhões para o financiamento das atividades agrícola e pecuária em todo País na safra 2019/20. O número de aprovações está 1% maior.

A demanda proveniente da agricultura mineira somou R$ 7,47 bilhões, ficando 13% maior que os R$ 6,62 bilhões liberados no primeiro quadrimestre da safra 2018/19. Nos primeiros quatro meses da safra, a aprovação de contratos cresceu 3% e encerrou o intervalo em 36.616.

Para a pecuária, o crédito liberado subiu 22% e somou R$ 3,18 bilhões. Em igual período da safra anterior, os desembolsos somavam R$ 2,60 bilhões. Foram aprovadas 47.248 solicitações de financiamento, volume que se manteve estável.

A maior parte dos desembolsos tem sido utilizada para cobrir as despesas normais dos ciclos produtivos, o que é feito com a linha de custeio. Os dados da Seapa mostram que a demanda está 18% maior no Estado e já foram liberados R$ 6 bilhões para a linha de custeio. A aprovação de contratos cresceu 5% e somou 35.484.

Para o custeio da agricultura foram liberados R$ 4,45 bilhões, variação positiva de 22%, ante os R$ 3,63 bilhões liberados entre julho e outubro de 2018. Para a atividade, foram aprovados 22.254 contratos, o que representou um aumento de 10%.

Culturas – Em outubro de 2019, a cultura que demandou maior volume de crédito foi o café, cujo valor dos contratos somou R$ 760,21 milhões, seguida pela soja, R$ 118,95 milhões, milho, R$ 91,52 milhões, cana-de-açúcar, R$ 48,12 milhões, e algodão, R$ 27,81 milhões.

Os recursos destinados ao custeio da pecuária chegaram a R$ 1,55 bilhão, aumento de 7%. A aprovação de contratos, 13.230, ficou 3% inferior no período. Para o custeio da produção de bovinos, foram liberados, em outubro, R$ 367,31 milhões, para suínos, os recursos somaram R$ 19,70 milhões, avicultura, R$ 8,42 milhões, e piscicultura, R$ 2,39 milhões.

Na linha de comercialização, foi verificada queda de 6% na demanda, com recursos para o Estado chegando a R$ 1,99 bilhão. Ao todo, já foram aprovados 1.334 contratos, recuo de 33%. Para a agricultura, os desembolsos estão em R$ 1,59 bilhão, retração de 13%. A queda verificada em contratos aprovados, que somou 1.044, foi de 39%. Alta foi registrada na demanda pela linha de comercialização da pecuária. De julho a outubro, os recursos liberados, R$ 410 milhões, cresceram 36%. Ao todo, foram aprovados 290 contratos, variação positiva de 14%.

Investimentos – A demanda pela linha de investimento cresceu 24% em Minas Gerais, somando R$ 2,38 bilhões, ante os R$ 1,92 bilhão liberado entre julho e outubro de 2018. Para o Estado, foram aprovados 47.023 pedidos de crédito, volume que ficou estável.

Os recursos para investimentos na agricultura estão 9% maiores, com a liberação de R$ 1,21 bilhão e aprovação de 13.291 contratos, queda de 3%.

Para a pecuária, os recursos de investimento somaram R$ 1,17 bilhão, aumento de 43%. O número de contratos do setor avançou apenas 1%, com a aprovação de 33.732 pedidos de crédito.

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