Festival vai apresentar a qualidade do Queijo Minas Artesanal

5 de julho de 2019 às 0h16

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Crédito: Divulgação/Seapa

O Queijo Minas Artesanal (QMA) vem ganhando grande reconhecimento no mercado nacional e internacional. Para fomentar ainda mais a produção e promover a agregação de valor, será realizada, nos dias 27 e 28 de julho, a terceira edição do Festival do Queijo Minas Artesanal.

O evento é considerado fundamental para divulgar a qualidade e as características únicas do queijo mineiro e para estimular a realização de negócios. A expectativa é de que sejam comercializadas entre 3 mil e 5 mil peças de queijo das sete regiões produtoras de Minas Gerais.

Realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento será na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte.

De acordo com o superintendente técnico da Faemg, Altino Rodrigues Neto, as expectativas em relação ao festival são bastante favoráveis. Nos últimos anos, após os queijos mineiros conquistarem prêmios na França, houve uma elevação importante na demanda e na divulgação dos produtos, o que deve alavancar o evento.

“A expectativa é muito boa. Além da evolução dos queijos, que são maravilhosos, os produtores participaram de mais um edição do concurso na França e tivemos mais de 50 queijos premiados. Esperamos uma participação muito grande do público no festival. Além da grande divulgação, os produtores estão animados porque a produção e o mercado do queijo evoluíram muito nos últimos anos. O Queijo Minas Artesanal está ganhando muita visibilidade e a aceitação por parte dos consumidores e do mercado é muito grande”, explicou Rodrigues.

Nesta edição, serão montados estandes das sete regiões reconhecidas como Produtoras do Queijo Minas Artesanal, que são: Serra do Salitre, Araxá, Campo das Vertentes, Cerrado, Triângulo, Serro e Canastra. Nos estandes, haverá comercialização dos queijos. No espaço, também estarão presentes chefs de cozinha, que irão preparar pratos utilizando os queijos de cada região.

Ao longo do evento, serão realizadas palestras, cursos e oficinas. Entre as oficinas, algumas serão voltadas para a harmonização de produtos com queijos, como a Queijos e Cervejas Artesanais de Minas – um casamento perfeito, Da tábua à taça, uma trilha pelos sabores e cultura e Harmonização: queijos e cervejas artesanais.

Nos dias 25 e 26 de julho, será realizado um simpósio, que também faz parte do festival. O evento reunirá cerca de 200 pessoas, entre produtores e agentes da cadeia do queijo. O objetivo é discutir todos os assuntos técnicos do setor, desde a regulamentação, passando pela produção com fungos até a caracterização das regiões.

“O festival é um espaço para abrir oportunidades. É o momento de o produtor negociar com o mercado e prospectar negócios inclusive em outros estados e saber o que tem acontecido na cadeia do queijo. Com os consumidores, serão trabalhadas formas de consumir os queijos harmonizando com várias bebidas, como a cachaça, o vinho, o café, e também as formas de conservação do produto”, explicou Rodrigues.

Queijos premiados – Uma das atrações que mais chamam a atenção é a exposição dos queijos que ganharam medalhas no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado em Tours, na França. Este ano, foram 51 premiações para produtores de Minas Gerais. Em função da legislação, somente os queijos reconhecidos como Queijo Minas Artesanal serão comercializados ao longo do evento.

Segundo Rodrigues, a produção de queijo artesanal em Minas Gerais avançou muito nos últimos anos, com a produção de queijos de leite de cabra, utilização de fungos e outras variedades. A expectativa é de que, ainda este ano, ocorra a regulamentação estadual da produção de queijo artesanal, que já teve a lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

De acordo com Rodrigues, a projeção é de que, na próxima edição do festival, caso a lei esteja em vigor, o Festival do Queijo seja ampliado com a inclusão das demais variedades.

“Estamos esperando a regulamentação de leite para que nosso festival tenha outros queijos que são de alta qualidade e que têm produção importante, como o de Alagoa, Cambuquira, Aiuruoca, queijos do Norte de Minas, Jequitinhonha, entre outros”.

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