Governo defende ampliação de investimentos no País

11 de outubro de 2019 às 0h03

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Crédito: Antonio Cruz/ Agência Brasil

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse ontem que o Brasil já é reconhecido como uma potência agrícola, mas tem espaço para continuar crescendo, de forma sustentável. Ao participar do painel “Brasil: Potência Agrícola Sustentável”, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019, em São Paulo, a ministra afirmou que o Brasil quer avançar para além dos atuais 7% de participação no comércio mundial.

“Somos um dos poucos países do mundo com capacidade de expandir significativamente a oferta de alimentos de forma sustentável. Para seguir incrementando a produção nacional e minimizando os impactos ao meio ambiente, o governo brasileiro e o setor privado precisam continuar trabalhando juntos”, disse a ministra, destacando que o Brasil deve, efetivamente, assumir sua vocação de potência agroambiental global.

Ela também destacou a importância da ampliação dos investimentos estrangeiros no País para garantir a continuidade do crescimento. Segundo ela, existem oportunidades ao longo de toda a cadeia produtiva do agro, como em insumos, maquinário, produção, processamento, estocagem, distribuição e transporte.

“Para garantir o contínuo aumento da produtividade e o fortalecimento da capacidade do produtor brasileiro de não apenas identificar tendências globais, mas também de criar ou moldar essas tendências, a ampliação do volume de investimento estrangeiro no Brasil é fundamental”, disse. Segundo ela, o governo brasileiro vê com bons olhos todo investimento voltado para a diversificação da produção nacional e para a ampliação de mercados.

Ao falar para empresários brasileiros e estrangeiros, a ministra lembrou as vantagens de se investir no agro brasileiro. Além de ter um mercado interno formado por 210 milhões de consumidores, a participação no Mercosul permite o acesso a mais 55 milhões de pessoas residentes nos países vizinhos.

Mercado em expansão – Além disso, nos próximos anos, esse número de consumidores será ainda maior, considerando os dois acordos recém-fechados pelo Brasil com União Europeia e EFTA, formado pela Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, que somam juntos quase 510 milhões de habitantes.

“A conclusão desses dois acordos é um sinal claro à comunidade internacional de que o Brasil está aberto ao mundo, em prol do livre comércio”, disse a ministra, lembrando que o Brasil tem defendido, ainda, negociações de acordos comerciais do Mercosul com outros mercados importantes como Canadá, México, Japão e Singapura.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Sergio Segovia, destacou que o trabalho é para tornar o Brasil “protagonista inquestionável na quantidade e qualidade da produção agropecuária”. Segundo o presidente, a Apex apoia a internacionalização das 1 mil empresas agropecuárias, que exportaram US$ 20 bilhões, o equivalente a 19% do total das exportações do agro. Ele ressaltou ainda que é preciso buscar “produtos e soluções que traduzam a responsabilidade ambiental e social” do País. (Com informações do Mapa).

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