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Economia

Cimento Tupi ganha fôlego com plano de recuperação

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  • Por Mara Bianchetti
  • Em 19 de outubro de 2021 às 00:29
Sacos de cimento em depósito
Crédito: Divulgação

Com unidade industrial em Carandaí, na região Campo das Vertentes, a Cimento Tupi teve seu plano de recuperação judicial aprovado em assembleia de credores realizada na última semana. Com dívidas superiores a R$ 3,6 bilhões, a proposta de recuperação visa alongar o pagamento em até 20 anos para a maior parte do passivo, que é formada por empréstimos em dólar.

Procurada, a empresa comentou, por meio de nota, que a aprovação do plano marca um passo importante no processo da reestruturação financeira da companhia.

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“A votação foi favorável em todas as categorias na Assembleia Geral de Credores, chegando a 100% de aprovação na maioria das categorias. A partir da homologação do plano pelo juiz da recuperação judicial, a Cimento Tupi poderá se concentrar na sua operação, que é totalmente sustentável devido à sua sólida experiência no mercado”, diz.

A maior parte dos passivos deve ser quitada no prazo de até 12 meses, com valores corridos, após a homologação do plano.

No pedido de recuperação, protocolado no início deste ano, a empresa informou uma dívida de cerca de R$ 3,6 bilhões, sendo o passivo em moeda estrangeira próximo de US$ 600 milhões com “bondholders”. A justificativa para o processo é de que foi fortemente atingida pela crise do setor, desde o segundo semestre de 2014 e pela valorização do dólar frente ao real, uma vez que grande parte da dívida era na moeda americana. Dívida essa contraída justamente para financiar as obras de duplicação da linha de produção na fábrica de Carandaí em 2012. 

Ainda assim, a cimenteira classifica a atual situação financeira como “temporária e passageira”  e alega possuir todas as condições para revertê-la. “As atividades desempenhadas pela Cimento Tupi são rentáveis e viáveis, diante das perspectivas positivas que se tem do mercado daqui pela frente. Em janeiro de 2021, a venda de cimento no mercado nacional cresceu de 10,1% em comparação com janeiro de 2020, enquanto tal crescimento no mercado da região Sudeste foi de 13,3% no mesmo período. Além disso, o parque industrial de Carandaí, somado às unidades de Volta Redonda e Mogi

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das Cruzes, é suficiente para que a Cimento Tupi tenha uma capacidade de produção de 3,4 milhões de toneladas de cimento ao ano“, justifica no plano de recuperação.

A empresa já vinha passando por uma profunda reestruturação operacional, readequando suas operações, otimizando as atividades e reduzindo custos, inclusive negociando com seus credores. Porém, a situação tornou-se insustentável e, com o plano de recuperação, a cimenteira compromete-se a tomar outras medidas como, não apenas referente aos créditos. Pois o documento prevê também a alienação e oneração de ativos, uma reorganização societária e a manutenção das atividades.

Em suma, o plano aprovado prevê para a classe I (trabalhista), por exemplo, nos créditos até 150 salários-mínimos: correção monetária pelo IPCA e amortização em 12 parcelas mensais e sucessivas, sendo a primeira parcela – até R$ 15.000 em até 30 dias e saldo remanescente dividido igualmente em 11 parcelas; créditos trabalhistas acima do limite de 150 salários-mínimos: com carência de juros e principal de 48 meses; cronograma de amortização crescente em 16 parcelas anuais; e taxa de juros/correção monetária pelo IPCA + 0,5% ao ano.

Para os quirografários classe III ficou estabelecido o pagamento em 5 anos para todos com créditos em dólar, limitado a US$ 3,75 milhões por credor. Além disso, o cronograma de amortização prevê o pagamento de 20% em 30 dias e do restante em 5 parcelas anuais e sucessivas de 16% ao ano mais taxa de juros de 0,75% ao ano para créditos em dólar e 3,31% ao ano para créditos em real.

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  • Tags: Economia
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