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Desmatamento pode onerar economia

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 10 de julho de 2018 às 00:00

Se o desmatamento da Amazônia e do Cerrado seguir na tendência de alta observada nos últimos cinco anos, piorando a contribuição do Brasil para o aquecimento global, outros setores econômicos do País terão de compensar essas emissões de gás carbônico. E o custo para a economia pode ser de pelo menos US$ 2 trilhões (cerca de R$ 7,75 trilhões). A estimativa e o alerta estão em um artigo publicado ontem por um grupo de dez pesquisadores brasileiros na revista Nature Climate Change. O texto analisa o que os autores chamam de “ameaça das barganhas políticas para a mitigação climática do Brasil”. Em outras palavras: os autores consideram que mudanças da política ambiental brasileira em troca de apoio da bancada ruralista ao governo – como sugestões de alterar a lei do licenciamento ambiental, suspensão de ratificação de terras indígenas, redução de áreas protegidas e flexibilização da regularização fundiária – podem ter reflexo na capacidade do País de conseguir cumprir suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Eles se referem aos compromissos estabelecidos no Acordo de Paris, de 2015, por meio do qual 196 países concordaram em conter o aquecimento do planeta a menos de 2°C até o final do século. O Ministério do Meio Ambiente diz que o governo federal tem desenvolvido ações para reduzir o desmate. O grupo, liderado por Roberto Schaeffer, do programa de pós-graduação e pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio (Coppe/UFRJ), observou a trajetória do desmatamento nos últimos 20 anos para estimar como pode ser a evolução até 2030, levando em conta que o País se comprometeu a cortar as emissões de gases-estufa em 43% até aquele ano. O grupo dividiu os últimos 20 anos em três períodos: até 2005, em que havia pobre governança ambiental e altas taxas de desmate; de 2005 a 2012, quando o combate ao desmatamento foi intensificado e as taxas caíram 83%; e de 2012 a 2017, em que os pesquisadores avaliam que a governança ambiental “sofreu uma erosão gradual, com ampla anistia concedida a desmatadores ilegais do passado por meio da revisão do Código Florestal”, levando a uma reversão da curva. Segundo Raoni Rajão, da Federal de Minas Gerais (UFMG), há uma “sinalização por parte do governo pró-desmatamento”. O estudo projeta três cenários futuros – um de desmate caindo, como foi até 2012 (otimista); um que segue a tendência de alta dos últimos anos; e um de descontrole, como era até 2005. A partir do 2.º cenário fica mais difícil cumprir a meta. “Isso poderia minar o sucesso que o Brasil teve em reduzir suas emissões por meio do controle do desmatamento observado na última década”, escrevem. “Se o desmatamento aumenta e avança em suas emissões, sobra menos para o resto da economia emitir. Setores de energia e a indústria vão ter de reduzir muito mais suas emissões com tecnologias que ainda não estão maduras e são muito mais caras”, explica Schaeffer. Pelos modelos, os custos para o País alcançar a sua meta junto ao Acordo de Paris podem ser de US$ 2 trilhões até 2050. No pior cenário, o custo pode chegar a US$ 5 trilhões (cerca de R$ 19,35 trilhões). Poder público – O Ministério do Meio Ambiente disse que “as decisões tomadas pelo governo (Michel) Temer foram decisivas para a queda desmatamento em todos os grandes biomas brasileiros, para dobrar a área de proteção ambiental no País e fortalecer os mecanismos de combate ao desmatamento ilegal”. Segundo a pasta, “o Brasil foi o país que obteve a maior redução de emissões de gases de efeito estufa do planeta desde de 2004”. A Frente Parlamentar da Agropecuária do Congresso informou que tem de submeter o estudo aos 250 deputados que compõem o grupo antes de fechar algum posicionamento.

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