Emplacamentos avançaram 49,58% em Minas Gerais no mês passado

4 de agosto de 2021 às 0h24

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Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo DC

O licenciamento de veículos em Minas Gerais, em julho de 2021, teve aumento de 49,58% em comparação com o mesmo mês do exercício anterior, conforme dados divulgados ontem pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No acumulado dos primeiros sete meses deste ano, foram licenciados 325.239 veículos no Estado — 37,14% a mais do que no mesmo período de 2020.

Automóveis e veículos comerciais leves foram destaque e registraram elevação de 61,18% no mês de julho em comparação com o mesmo período do ano anterior. No segmento de caminhões e ônibus, o aumento foi de 41,70%, com 1.879 novos emplacamentos na mesma base de comparação. Já as vendas de motocicletas e implementos rodoviários apresentaram alta de 16,73%.

Em contrapartida, na evolução mês a mês de 2021, julho apresentou queda de 13,45% nos licenciamentos em relação a junho. Foram 7.589 emplacamentos a menos em Minas Gerais em comparação com o sexto mês do ano.

Vendas avançam na Capital

Na Capital, de acordo com dados da Fenabrave, foram emplacadas 29.916 unidades de veículos em julho de 2021 — um aumento significativo de 84,52% em comparação com o mês de junho de 2020.

Entretanto, novamente, na evolução mês a mês deste ano, houve queda de 21,36% em julho com relação a junho. Em números absolutos, foram 8.126 menos veículos licenciados no mês.

Ainda segundo dados regionalizados da Fenabrave para a Belo Horizonte, no acumulado de janeiro a julho já foram emplacados 202.065 veículos na Capital. Os números representam uma elevação de 44,32% se comparados com o mesmo período de 2020, quando foram registrados 140.015 licenciamentos.

Automóveis e veículos comerciais leves também foram destaque de emplacamento na Capital em julho, quando registraram a variação positiva de 87,53% em relação ao mesmo mês no ano passado — 12.970 unidades a mais.

Com relação a ônibus e caminhões, Belo Horizonte registrou um aumento de 18,35%. Em julho deste ano foram emplacadas 400 unidades de caminhões, contra 144 unidades no mês de julho de 2020. Na mesma base de comparação, os licenciamentos de ônibus somaram 45 unidades, contra 38 licenciados no exercício anterior.

Número de unidades licenciadas tem queda no Brasil

São Paulo – Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em julho caíram 3,8% na comparação com o mês anterior, para 175,45 mil unidades, ficando levemente acima do registrado um ano antes, informou ontem a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Com o desempenho de julho, as vendas de veículos novos nos primeiros sete meses do ano acumulam crescimento de 27% sobre o mesmo período de 2019, para 1,25 milhão de unidades.

“O número de emplacamentos, até agora, mostra que o setor, no geral, mantém sua trajetória de recuperação, com um volume total próximo ao que registramos nos últimos anos, antes da pandemia”, afirmou o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, em comunicado à imprensa.

“Se a produção estivesse normalizada, principalmente, para automóveis, poderíamos ter um crescimento ainda maior do que o previsto para este ano”, acrescentou.

O presidente da Fenabrave se referiu à crise de insumos que tem atingido o setor mais notadamente desde o início do ano. Entre os principais problemas está a falta de chips usados em uma série de componentes dos veículos atuais como sistemas de entretenimento e do motor.

Segundo a entidade, a crise fez o volume de carros emplacados em julho ser o mais baixo para o mês desde 2005. O número de licenciamentos de automóveis foi de 123,6 mil unidades, queda de 7,3%, ante junho e recuo de 8,4% em relação a julho do ano passado.

Em comparação, o volume de comerciais leves, categoria que tem sido foco do setor ao incluir SUVs, picapes e vans comerciais, teve no mês passado crescimentos de 7% e 38% nas bases sequencial e anual, a 38,8 mil unidades.

As vendas de caminhões seguiram em forte ritmo, avançando 3,5% no comparativo com junho e 20,85% sobre julho de 2020, para 11,5 mil veículos, segundo os dados da entidade.  (Reuters)

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