Fiemg lança campanha para celebrar o Dia da Indústria

25 de maio de 2021 às 0h29

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Indústria foi setor que apresentou menor queda de faturamento na receita bruta (-2,13%) | Crédito: Fábio Vicentini

Em 25 de maio é comemorado o Dia da Indústria, uma das mais importantes atividades econômicas do Estado. Além da geração de empregos e divisas para Minas Gerais, o setor é responsável por nos abastecer de itens básicos no nosso dia a dia e vem mostrando cada vez mais a sua importância em meio a uma das maiores crises sanitárias registradas na história recente.

Tá no café da manhã, no banho e na pasta de dente, na roupa do dia, no escritório ou no home office, no almoço, no carro, no ônibus ou na bicicleta. Tá nas telas dos telefones, monitores e da televisão. E também em nossa saúde. A indústria tá em tudo que cerca o cotidiano da vida moderna, do trivial ao complexo.

Em Minas Gerais, a indústria reúne mais de um milhão de trabalhadores preparados para produzir itens indispensáveis para a sociedade.

Se formos reparar, tudo o que usamos passa pela indústria. Já pensou ficar um dia sem beber água? Não dá pra sair sem vestir roupa. Será que conseguimos ficar sem ligar a TV, o rádio ou celular? Como abrir mão de medicamentos? E dos combustíveis? São, todos esses produtos, e centenas de outros, fabricados pela indústria mineira – uma indústria inovadora, diversificada e pujante, geradora de empregos, riqueza e desenvolvimento.

“Quase tudo o que consumimos, comemos ou usamos foi industrializado. A indústria é a base da vida como a conhecemos hoje. Não vivemos sem ela. É uma atividade essencial”, ressalta o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe.

Durante a pandemia do novo coronavírus, essa essencialidade ficou ainda mais clara e óbvia para toda a sociedade, uma vez que os produtos básicos para a sobrevivência não poderiam ter sua produção interrompida. Quando todos precisamos nos proteger e restringir a circulação externa e, por vezes, a abertura do comércio, a indústria não parou e garantiu o fornecimento de itens como medicamentos, insumos de saúde, alimentos, bebidas, combustíveis, água e energia elétrica.

Ainda em março de 2020, o governo de Minas Gerais atendeu ao pleito da Fiemg e decretou a indústria como atividade essencial durante a pandemia. A solicitação da Federação buscou manter ativa a produção industrial, considerada fundamental para a sociedade. “Dessa forma, os produtos continuaram sendo produzidos e chegando até a população. Não é só a indústria que é fundamental, mas toda a sua cadeia produtiva”, pontua Roscoe.

Campanha – Neste 25 de maio de 2021, a Fiemg lança a campanha “A indústria tá”. Para Flávio Roscoe, a ação de comunicação, que estará nos principais canais e veículos, visa sensibilizar a população acerca da essencialidade do setor. “A indústria está no seu dia a dia e transforma a sua realidade”, ressalta.

Atividade representa 26,5% do PIB de Minas Gerais

O setor industrial tem grande importância na estrutura econômica e social de Minas Gerais. O Estado conta com extensas cadeias produtivas como as do setor extrativo mineral, automotivo, metalúrgico, têxtil, alimentício, químico e farmacêutico.

O PIB industrial mineiro somou R$ 142,8 bilhões em 2018, representando 26,5% do total do Estado. Entre 2002 e 2018, essa representatividade foi, em média, de 28,8%, acima da média nacional, que registrou 25,5% de participação no mesmo período. Em 2018, essa participação era de 21,8% na média nacional, confirmando um peso maior do setor industrial na economia mineira do que na brasileira.

O setor é ainda um importante gerador de emprego e renda, com 1.141.944 trabalhadores em Minas Gerais, de acordo com dados de 2019 do Ministério da Economia, o que representa 23,1% do total de empregos formais no Estado. A massa salarial paga pela indústria compreendeu aproximadamente 22,7% do total pago em  2019 em Minas.

De acordo com o Ministério da Economia, a indústria é a principal geradora de divisas de Minas Gerais, respondendo por cerca de 80% do valor das exportações mineiras. Em 2019, o setor exportou US$ 20,21 bilhões, principalmente para mercados como China, Estados Unidos, Europa e Argentina.

Dados da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) mostram que o setor industrial é o principal contribuinte na arrecadação tributária estadual. Juntas, as atividades extrativas e de transformação respondem por 49,9% do ICMS. Se considerarmos também as atividades de distribuição de energia, essa contribuição atingiu 65% do total de ICMS arrecadado em Minas Gerais em 2019.

Roscoe demonstra otimismo e afirma que a projeção do setor para este ano é de crescimento de 4% | Crédito: Sebastião Jacinto Júnior / Fiemg

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, se diz confiante no cenário econômico futuro. “Acreditamos que a indústria deve crescer em torno de 4% neste ano, puxada pelos segmentos comoditizados e pelas exportações, mas também por setores do consumo interno. Isso já ficou bastante evidente nos primeiros três meses com um grande número de contratações. Estamos esperançosos com essa retomada econômica”, diz Roscoe.

Data – O Dia da Indústria foi instituído pelo presidente Juscelino Kubitschek, em 1957, por meio do Decreto nº 43.769. No mesmo ano, a CNI criou a Medalha do Mérito Industrial, para homenagear industriais de destaque na cena nacional. A medalha nº 1 foi entregue ao Presidente JK, pelo industrial Lídio Lunardi, então presidente da Confederação e da Fiemg.

Em Minas Gerais, a comemoração teve início em 1960, na gestão de Fábio de Araújo Motta, presidente da Fiemg à época. Nesse ano foram condecorados os pioneiros da industrialização mineira. Entre 1961 e 1964 a Fiemg não outorgou a Medalha do Mérito Industrial, não deixando, no entanto, de celebrar o Dia da Indústria. De 1965 até hoje, anualmente, a entidade entrega o prêmio aos empreendedores de destaque. 

Desde 1965, os homenageados com a Medalha do Mérito Industrial são indicados pelos sindicatos empresariais em todo o estado. Essas indicações são examinadas pela Comissão do Mérito, que exige que os candidatos tenham pioneirismo na atuação, além de relevantes serviços prestados à comunidade. Em 1976, a Fiemg instituiu o título de Industrial do Ano. Ao longo dos anos, diversos empresários foram homenageados.

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