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Acordo entre EUA pela China pode mudar fluxos de petróleo no mercado

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 16 de janeiro de 2020 às 18:18
Crédito: REUTERS/Jason Lee

Cingapura – O significativo aumento nas compras de produtos de energia dos Estados Unidos pela China previsto no acordo comercial de Fase 1 assinado pelos países na quarta-feira (15) pode mudar os fluxos de petróleo no mercado global, uma vez que os norte-americanos poderão tirar o lugar de rivais na disputa pelo mercado do maior importador global da commodity.

Segundo operadores e analistas, a promessa chinesa de adquirir pelo menos US$ 52,4 bilhões em produtos de energia norte-americanos nos próximos dois anos só poderá ser cumprida por meio de aumentos substanciais nas importações de petróleo dos EUA, maior produtor global.

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No entanto, para que haja espaço para tamanho crescimento nos embarques norte-americanos, importadores chineses devem recuar de encomendas de óleo de tipos semelhantes ou mais caros de locais como Brasil, Noruega e África Ocidental- potencialmente desencadeando uma reformulação no mercado global de petróleo tipo “light sweet”.

“O petróleo dos EUA é sempre uma boa opção para diversificar as ofertas e empurrar para baixo os preços do petróleo da África Ocidental”, disse fonte de uma petroleira estatal chinesa, embora tenha acrescentado que neste momento as taxas de frete estão muito elevadas.

Operadores afirmaram que alguns tipos de petróleo da África Ocidental possuem características semelhantes às do óleo norte-americano, o que faz com que um produto possa substituir o outro em refinarias.

Além disso, grande parte do petróleo africano é negociado no mercado físico (“spot”), o que torna mais fácil para importadores substituí-lo em relação às ofertas atreladas a contratos de longo prazo.

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O petróleo dos EUA ainda não foi ofertado a refinarias independentes da China. Mas diversas fontes do mercado disseram que, sem a atual tarifa de 5% aplicada por Pequim sobre o óleo norte-americano, o valor do WTI para entrega à China poderia ficar de 50 centavos de dólar a US$ 1 mais barato que o petróleo brasileiro proveniente do campo de Lula e algumas variedades de óleo africano, o que o torna atraente.

O retorno da China à posição de grande compradora de petróleo norte-americano também pode ajudar na absorção da ampla oferta dos EUA, que devem atingir recordes de produção nos próximos dois anos, embora um recente aumento nas taxas de frete do petróleo norte-americano para a Ásia tenha desacelerado embarques.

Analistas do Goldman Sachs estimaram em relatório publicado em 10 de janeiro que a China pode aumentar suas importações de petróleo dos EUA para 500 mil barris por dia (bpd) em 2020 e 800 mil bpd em 2021.

As compras de petróleo norte-americano pela China recuaram 43% nos 11 primeiros meses de 2019, somando 138.790 bpd, ante um pico de 245.600 bpd em 2018.

“A parte de energia do acordo provavelmente será facilmente cumprida”, disse o chefe de pesquisas em commodities do National Australia Bank, Lachlan Shaw, acrescentando que a demanda chinesa por petróleo tende a aumentar nos próximos dois anos com a entrada em operação de maior capacidade de refino no país.

(Reuters)

  • Tags: acordo comercial, China, commodity, Energia, Estados Unidos, EUA, petróleo
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