Minas gerou 81,9 mil empregos em 2018

24 de janeiro de 2019 às 0h15

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A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 16,5 mil vagas no fechamento de 2018 - Foto: Pixabay

O saldo (admissões menos demissões) do emprego formal em Minas Gerais em 2018 foi positivo em 81,9 mil vagas, um salto de 237,1% frente a 2017, quando a diferença foi de 24,9 mil postos de trabalho. Somente em dezembro, porém, o Estado cortou empregos, com saldo negativo de 38,7 mil posições. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

No Estado, o setor de serviços e a construção civil colaboraram mais para o resultado positivo. Todos os outros setores (indústria da transformação, indústria extrativa, comércio e agropecuária) fecharam 2018 com saldo positivo na geração de empregos formais. A exceção foi a administração pública, que cortou 628 vagas no ano passado.

Em 2018, ao todo, foram admitidas 1,763 milhão pessoas em todo o Estado contra 1,681 milhão de demissões, resultando no saldo de 81,9 mil postos de trabalho. Somente no setor de serviços foram geradas 45,4 mil vagas, já descontando as demissões do intervalo. Em 2017, o setor havia gerado 14,8 mil empregos, 67,5% menos que no ano passado.

A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 16,5 mil vagas em 2018. O resultado é bem melhor quando comparado ao de 2017, quando o saldo do setor foi negativo em 4,2 mil empregos formais, de acordo com as informações divulgadas pelo Caged.

A indústria da transformação registrou um saldo de 6,8 mil empregos formais no ano passado. Dentro do setor, foi a indústria metalúrgica que teve o maior saldo (5,1 mil vagas), seguida pela indústria de alimentos e bebidas, com saldo de 2,4 mil postos de trabalho em 2018.

Por outro lado, a indústria têxtil e de vestuário cortou 3,1 mil vagas de emprego formal em 2018. O resultado do segmento foi bem inferior ao de 2017, quando foram gerados 585 postos de trabalho formais, segundo os dados do Caged.

Com base nos dados do Caged, em 2018, a indústria extrativa admitiu 10,5 mil pessoas e demitiu 9,9 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 573 vagas de emprego formal. O resultado da atividade ficou 36,1% acima do registrado em 2017, quando o segmento gerou 421 postos de trabalho.

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Agronegócio – A agropecuária também contribuiu para o saldo positivo do Estado em 2018. No exercício, o setor admitiu 202 mil pessoas e demitiu 200 mil trabalhadores, o que resultou em um saldo de 2 mil vagas de empregos formais, 47,4% de queda em relação ao saldo do segmento em 2017 (3,8 mil postos de trabalho).

O comércio do Estado registrou saldo positivo de 9,8 mil vagas no ano passado, com a admissão de 406 mil pessoas e o desligamento de 396,2 mil trabalhadores. O resultado foi 68,9% superior aos 5,8 mil empregos com carteira de trabalho gerados no ano de 2017.

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