São Paulo – O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), José Romeu Ferraz Neto, afirmou que o Minha casa, minha vida (MCMV) é tão importante que deveria ser programa de governo, com dotação perene. Ele lembrou que nos nove anos de existência, 1,3 milhão de empregos diretos foram gerados e R$ 484 bilhões investidos.
Ferraz Neto comentou que há preocupações no médio prazo em função do que virá a acontecer, citando a discussão sobre a correção do valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
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“O dinheiro tem de ser carimbado para o setor, até que tenhamos certa estabilidade econômica”, observou o presidente do Sinduscon-SP.
Suplementação – A Caixa Econômica Federal encaminhou pedido de suplementação orçamentária para o programa Minha casa, minha vida (MCMV), segundo o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira.
Ele explicou que todos os anos por volta de agosto e setembro o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), tanto do MCMV quanto dos demais programas, realiza um levantamento sobre qual programa está mais utilizando recursos e que em 2018 foi observado que o MCMV utilizou recursos acima do orçado.
“Solicitamos então suplementação por meio de remanejamento entre programas ou nova alocação de recursos”, disse. Siqueira acrescentou que o remanejamento está em estudo e ainda não há definição mais detalhada de como essa suplementação deverá ocorrer. (AE)