Economia

Varejo de Minas Gerais tem redução de 1,1% nas vendas em março

Varejo de Minas Gerais tem redução de 1,1% nas vendas em março
Crédito: Adobe Stock

As vendas do comércio em Minas Gerais registraram uma redução de 1,1% no mês de março, acompanhando o varejo nacional que continuou a apresentar resultado negativo no mesmo intervalo, com uma retração de 1,6%, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda em Minas foi de 1,9% enquanto o índice registrado no País foi de 1,8%.

De acordo com o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, Matheus Calvelli, o mercado de trabalho continua mostrando força, mas já dá sinais de desaceleração, principalmente no setor informal.

“A taxa de desemprego subiu entre dezembro e fevereiro, enquanto o mercado formal surpreendeu positivamente com a criação de quase 200 mil vagas, segundo dados do Caged. Esse cenário mantém a pressão sobre a inflação. Ao mesmo tempo, as famílias estão mais endividadas. Esse aperto no orçamento, somado à inflação, tem pesado no consumo e ajuda a explicar a desaceleração do varejo nos últimos quatro meses”, avalia.

Ainda segundo os dados do levantamento, o comércio digital registrou queda mensal de 12,9% no País e o físico apresentou redução de 0,1%. No comparativo anual, o comércio digital também teve retração, de 13,1%, e o físico seguiu na mesma linha, com queda de 2,8%.

Saiba quais segmentos registraram redução do varejo em março no Brasil

  • Material de Construção (5,5%),
  • Tecidos, Vestuário e Calçados (3,4%),
  • Móveis e Eletrodomésticos (2,7%),
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (2%),
  • Artigos Farmacêuticos (1,9%),
  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (0,3%)
  • e Combustíveis e Lubrificantes (0,1%).

A única alta foi do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,2%).

Já no comparativo anual, o segmento de Material de Construção teve o melhor desempenho, com alta de 3,2%, seguido por Combustíveis e Lubrificantes, que cresceu 2,3%.

Veja os setores que tiveram as maiores quedas de vendas no comparativo anual

  • Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (13,6%),
  • Móveis e Eletrodomésticos (8,8%), Tecidos, Vestuário e Calçados (3,9%),
  • Artigos Farmacêuticos (3,5%),
  • Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (3,2%)
  • e Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,3%).

Destaques regionais do varejo no País

No recorte regional, sete estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Acre (2,1%), Pará (1,7%), Goiás (1%), Roraima (0,8%), Piauí (0,6%), Sergipe (0,5%) e Amazonas (0,3%).

Confira a lista de estados com resultados negativos nas vendas do varejo no comparativo anual

  • Rio Grande do Sul (8,2%),
  • Rondônia (5,5%),
  • Rio Grande do Norte (5,2%),
  • Mato Grosso do Sul (4,8%),
  • Pernambuco (3,7%),
  • Santa Catarina (3,4%),
  • Distrito Federal e Paraná (2,9%),
  • Bahia (2,7%),
  • Ceará (2,4%),
  • Minas Gerais (2,2%),
  • Tocantins (2%),
  • Espírito Santo e Alagoas (1,7%),
  • Mato Grosso e São Paulo (1,4%),
  • Paraíba (0,5%)
  • e Amapá (0,4%).

O estado do Maranhão foi o único que reportou estabilidade, com 0,0%.

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